1. (ESAF 2008) O processo histórico de formação do espaço do Rio Grande do Norte teve
por base duas frentes de ocupação: uma sertaneja e outra litorânea.
No século XVIII, a produção do espaço
sertanejo esteve associada à:
A) produção
mineral, produção de algodão para o mercado externo e pecuária bovina.
B) produção de
algodão, cultivo da cana-de-açúcar e agricultura de subsistência.
C) pecuária bovina, agricultura de
subsistência e produção de algodão voltada para o mercado externo.
D) pecuária
bovina, cultivo da cana-de-açúcar e agricultura de subsistência.
E) produção de
algodão, produção mineral e agricultura de subsistência.
2. (FCC 2010) Ao longo de sua história, a economia do Rio Grande do Norte
caracterizou-se pela produção e comercialização de produtos
A) com alta
intensidade tecnológica.
B) destinados ao
mercado atacadista nacional.
C) com baixa intensidade tecnológica.
D) pouco
dependentes de infraestrutura logística.
E) com elevado
valor agregado.
3. (FCC 2010) Durante a União Ibérica, a Capitania do Rio Grande do Norte passou a
fazer parte do interesse expansionista de Filipe II da Espanha, tendo em vista
A) o sucesso da
economia de subsistência praticada pelos índios potiguares no interior da
capitania, cuja produção poderia fornecer altos lucros no mercado consumidor de
produtos tropicais.
B) a constante
invasão de povos estrangeiros na capitania, particularmente de holandeses, que
estabeleciam fortes laços de aliança com os indígenas da tribo potiguar no
sertão nordestino.
C) a posição geográfica da capitania, que
possibilitava acesso estratégico à colônia e exploração de todas as terras da
costa brasileira, especificamente da região nordestina.
D) a necessidade
de expansão da colonização e a implantação de núcleos de povoamento, a
organização e a criação de órgãos administrativos capazes de promover a
expulsão dos franceses da capitania.
E) o fracasso do
sistema de capitanias hereditárias que favorecia incursões estrangeiras,
principalmente francesas, na capitania que colocavam em risco o domínio
espanhol em terras brasileiras.
4. (COMPERVE 2017) No Brasil, a instauração da República, em 1889, inaugurou uma nova fase
na política nacional. No Rio Grande de Norte, os primeiros anos da República
foram dominados pela oligarquia Albuquerque Maranhão. Nas primeiras décadas
desse regime no Rio Grande do Norte,
A) os novos mecanismos políticos da República
abriram espaço à consolidação dos interesses e das perspectivas de classe dos
grandes proprietários rurais e da elite comercial.
B) as lutas de
Pedro Velho contra o “jacobinismo” militar fizeram dele o representante
republicano mais típico da corrente centralizadora e industrialista do Estado.
C) a crítica
simultânea da ordem escravista e da forma monárquica-centralizadora evidenciava
o protagonismo da classe média no movimento republicano no Estado.
D) a ampliação
do corpo eleitoral, com a República, influiu decisivamente na capacidade de as
classes subalternas interferirem politicamente, pondo fim à tradicional
dominação paternalista dos coronéis com seus eleitores.
5. (COMPERVE 2017) As pesquisas sobre o período colonial no Rio Grande do Norte têm
discutido as questões referentes às disputas entre os povos nativos e a
consolidação do domínio português. Nesse contexto, os trabalhos mais recentes
sobre a história colonial do Rio Grande do Norte indicam que
A) as missões de
aldeamento dos Tupi e dos Tarairiú, nos séculos XVII e XVIII, fracassaram como
estratégias de, por meio da catequese, integrar os indígenas no projeto
colonial português.
B) a repressão
dos portugueses aos indígenas alcançou seu ponto máximo na “Guerra dos
Bárbaros” (1680-1720), quando terços militares e o bandeirante Domingos Jorge
Velho exterminaram as populações nativas no sertão do Seridó.
C) os registros eclesiásticos das freguesias
no Seridó evidenciam, do último quartel do século XVIII à primeira metade do
século XIX, a presença de índios junto a outros grupos sociais participando dos
rituais cristãos: batizado, matrimônio e exéquias.
D) os percursos
feitos por diferentes grupos instituíram demarcações político-administrativas
(arraiás, povoados e, posteriormente, vilas) e eclesiásticas (freguesias), que
assinalaram o fracasso português na conquista da terra e dos nativos nos
séculos XVI e XVII.
GABARITO
1:C - 2:C - 3:C - 4:A - 5:C
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