1. (UEPA) O Pará
teve 219 mortes no campo nos últimos 10 anos, diz o procurador da 1a Região
(que abrange a região Norte, parte do Centro-Oeste e do Nordeste) José Marques
Teixeira em audiência pública com o Senado, no dia 22 de fevereiro de 2011.
Segundo ele, os dados fazem parte de um levantamento da Ouvidoria Agrária
Nacional e indicam que ocorreram apenas quatro condenações como punições pelos
assassinatos no campo. Sobre a questão agrária na Amazônia é correto afirmar
que:
A) os conflitos
ocorridos no campo quase desapareceram com a implantação das políticas de
assentamentos rurais na região.
B) a realização
da reforma agrária contrariou os grandes proprietários de terras e provocou o
aumento dos conflitos fundiários na região, explicando o grande número de
mortos.
C) há um desequilíbrio de interesses e forças
no que tange as políticas voltadas para a resolução da questão agrária no
Brasil.
D) a expansão da
produção de biocombustíveis na região implicou no aumento da renda dos
camponeses, bem como no crescimento da produção de culturas como a mandioca.
E) o intenso
processo de mecanização do campo, tem expulsado os camponeses para a cidade e
implementado uma nova dinâmica no mercado de terras.
2. (CONSULPLAN 2018) “No norte do país, o jeito de ser paraense chama a atenção. Seja na
forma de falar, de cantar, de dançar ou de vestir. Apesar das influências do
resto do país, o paraense mantém, com fervor, o gosto pelas coisas da terra.”
(Disponível em: http://www.cdpara.pa.gov.br/cultura.php.)
Nas ruas de Belém é impossível não correr
para pegar uma manga que cai, fresquinha. São tantas frutas diferentes que não
dá para resistir ao cupuaçu, ao bacuri, ao taperebá, ao muruci ou ao açaí. Já
as festas, na capital e no interior, não têm arrasta-pé sem um bom ritmo
contagiante. Sobre as manifestações do estado do Pará, marque V para as
afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
(__) Marujada:
trata-se de um auto dramatizado, que predomina o canto sobre a dança. Há uma
origem comum entre a Marujada de Bragança e a irmandade de São Benedito. Quando
os senhores brancos atenderam ao pedido de seus escravos para a organização de
uma Irmandade, foi realizada a primeira festa em louvor a São Benedito. Em
sinal de reconhecimento, os negros foram dançar de casa em casa para agradecer
a seus benfeitores. A Marujada é constituída quase exclusivamente por mulheres,
cabendo a estas a direção e a organização. Os homens são tocadores ou
simplesmente acompanhantes.
(__) Çairé: é uma
manifestação folclórica e religiosa encontrada na ilha de Alter do Chão, a 30
quilômetros de Santarém, no oeste do Pará. Atualmente acontece no mês de
novembro. A festa atrai milhares de turistas que, durante três dias, cantam,
dançam e participam de rituais religiosos e profanos, resultantes da
miscigenação cultural entre negros e portugueses. Consta que a festa foi criada
pelos negros como forma de homenagear os portugueses que colonizaram o médio e
o baixo Amazonas. Sua origem está no fato de que os colonizadores que aportavam
em nossas terras exibiam seus escudos. Os negros então faziam o seu “Çairé”
como foi chamado o símbolo que é carregado nas procissões, imitando o escudo
usado pelos portugueses. O escudo dos negros era feito de cipó recoberto de
algodão e outros adornos, enfeitado de tiras de várias cores e rosetas de pano
colorido.
(__) Dança do Siriá: mais famosa dança folclórica do município de Cametá, é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária. Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos. Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a ideia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam “cafezá” para plantação de café, “arrozá” para plantação de arroz, “canaviá” para a plantação de cana, passaram a chamar de “siriá” para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.
(__) Dança do Siriá: mais famosa dança folclórica do município de Cametá, é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária. Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos. Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a ideia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam “cafezá” para plantação de café, “arrozá” para plantação de arroz, “canaviá” para a plantação de cana, passaram a chamar de “siriá” para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.
(__) Lundu
Marajoara: O “Lundu” é uma dança de origem portuguesa trazida para o Brasil
pelos europeus. A sensualidade dos movimentos já levou a Corte e o Vaticano a
proibirem a dança no século passado. No Brasil o “Lundu”, assim como o “Maxixe”
(a dança excomungada pelo Papa), foi proibido em todo o Brasil por causa das
deturpações sofridas em nosso país. Mas, mesmo às escondidas, o “Lundu” foi
ressurgindo, mais comportado, principalmente em três estados brasileiros: Rio
de Janeiro, Minas Gerais e na Ilha do Marajó, no Pará. A dança simboliza um
convite que os homens fazem às mulheres “para um encontro de amor sexual”. O
“Lundu”, considerado ao lado do “Maxixe”, uma dança altamente sensual, se
desenvolve com movimentos ondulares de grande volúpia.
A sequência está correta em
A) V, F, V, F.
B) V, V, V, F.
C) F, F, F, V.
D) F, V, F, V.
3. (INAZ do Pará 2016) Quanto a crise da borracha, marque a questão incorreta:
A) Empresários
Ingleses e holandeses passaram a produzir em larga escala o produto na Ásia.
B) Devido ao
pouco interesse de investidores no produto no Brasil e no mundo.
C) Teve seu
início em meados de 1910 se intensificando nos anos de 1920.
D) Queda do preço
do produto no mercado internacional
E) Muitas
cidades se esvaziariam, entrando em plena decadência.
4. (UEPA 2013) O Pará teve 219 mortes no campo nos últimos 10 anos, diz o procurador
da 1a Região (que abrange a região Norte, parte do Centro-Oeste e do Nordeste)
José Marques Teixeira em audiência pública com o Senado, no dia 22 de fevereiro
de 2011. Segundo ele, os dados fazem parte de um levantamento da Ouvidoria
Agrária Nacional e indicam que ocorreram apenas quatro condenações como punições
pelos assassinatos no campo. Sobre a questão agrária na Amazônia é correto
afirmar que:
A) os conflitos
ocorridos no campo quase desapareceram com a implantação das políticas de
assentamentos rurais na região.
B) a realização
da reforma agrária contrariou os grandes proprietários de terras e provocou o
aumento dos conflitos fundiários na região, explicando o grande número de
mortos.
C) há um
desequilíbrio de interesses e forças no que tange as políticas voltadas para a
resolução da questão agrária no Brasil.
D) a expansão da
produção de biocombustíveis na região implicou no aumento da renda dos
camponeses, bem como no crescimento da produção de culturas como a mandioca.
E) o intenso
processo de mecanização do campo, tem expulsado os camponeses para a cidade e
implementado uma nova dinâmica no mercado de terras.
5. (FADESP) Hino
do Pará (fragmentos)
Arthur Porto
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do Equador!
..........................................
Ó Pará, quanto orgulhas ser filho,
De um colosso, tão belo, e tão forte;
..........................................
Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
.........................................
A letra do Hino do Pará é um verdadeiro poema
de exaltação ao nosso Estado. Nele, o termo terra expressa um significado
geográfico que traduz um dos conceitos e/ou categorias da Geografia. Trata-se
do conceito de
A) Paisagem
Natural, haja vista que o autor refere-se às belas paisagens naturais do
estado, em especial à floresta e aos rios.
B) Espaço
Geográfico, uma vez que no trecho do hino acima, ao ser citada a indústria
local, há referência ao espaço produzido pelo homem.
C) Paisagem, que
é a combinação de objetos naturais e de objetos fabricados, isto é, objetos
sociais, e o resultado da acumulação da atividade de muitas gerações.
D) Lugar, pois a letra do hino evidencia o apego
do autor ao espaço imediato de suas vivências cotidianas ao abordar a beleza
natural do Estado, a exuberância de suas florestas e dos seus rios.
GABARITO
1:C - 2:A - 3:B - 4:C - 5:D
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