A
ocupação das áreas de floresta e a tentativa de utilizar os índios como
mão-de-obra escrava nas plantações iniciou o conflito de terras no Brasil. As
comunidades indígenas foram sendo gradativamente empurradas para o interior.
A
expansão da produção de açúcar exigia maiores contingentes de mão-de-obra. A
solução encontrada para o problema foi aumentar ainda mais o comércio de
escravos, um dos negócios mais lucrativos da época. Com isso, ocorreu a
transferência forçada de trabalhadores da África para a América. Utilizando
tabaco e aguardente de cana como mercadorias de escambo com os reis tribais da
costa africana, os comerciantes coloniais retiraram milhões de pessoas de seu
ambiente natural. Essas pessoas foram transferidas das florestas e savanas
africanas para o trabalho nas plantações de açúcar da América.
O
trabalho do escravo negro construiu os alicerces do Brasil. Primeiro, nas
plantações de cana, depois, nas minas de ouro e diamantes, por fim, nas
fazendas de café.
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