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Descolonização do continente africano



Com o fim da Segunda Guerra Mundial, as antigas potências coloniais estavam esgotadas, e com isso houve o início da descolonização. Após alguns anos, o território africano não era mais caracterizado como “continente colonial”, graças aos movimentos de libertação das colônias europeias.
Os Estados que surgiram repentinamente na África são resultado da influência dos colonizadores. Essas novas unidades politicas foram desenvolvidas conforme os interesses europeus, onde não estava previsto a criação de novos Estados soberanos.
Quando ocorreu a partilha da África, o continente era, na prática, desconhecido. Todas as regiões foram ocupadas por diversos impérios coloniais, sem levar em consideração as condições naturais, as tradições do povo africano, e a diversidade étnica.
Do ponto de vista africano, esse fato, nada mais foi do que um processo de unificação, porque os povos que ali estavam foram inferiorizados a 50 novos estados, com fronteiras traçadas de acordo com os interesses dos europeus. Entendemos, portanto, os extensos conflitos tribais e étnicos que ocorrem no continente africano, aumentando cada vez mais o número de mortos.
Muitos dos novos Estados africanos se livraram do imperialismo clássico, mas ficaram dependentes. Essa nova forma de domínio se fortaleceu principalmente através dos empréstimos de capitais, do aumento das dívidas externas, participação do investimento estrangeiro na economia e o domínio no setor industrial pelas multinacionais.
Portanto, ao alcançar a sua independência política, a África percebeu que se tornava dependente na economia, pois o desenvolvimento desse setor estava subordinado à ajuda externa.



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