A
apropriação definitiva dos europeus no continente africano serviu para provocar
imensas mudanças nos costumes, na língua, na religião e no dia a dia em geral
dos grupos étnicos que ali viviam. As fronteiras criadas desencadearam
tragédias militares e humanitárias, de perdas irreparáveis e um extremo caos
populacional. Entre métodos armados e palavras mal interpretadas, os europeus
enganaram aos africanos e conquistaram suas terras pela trapaça, fazendo-se de
desentendidos diante de diversas promessas feitas com os mesmos na época de
conquistas.
Nos
tempos atuais, muitas das mesmas fronteiras, estabelecidas sem critérios de
divisão que respeitassem a diversidade étnica, as variações linguísticas e as
formações políticas dos grupos ali estabelecidos, continuam em estados com
baixo senso de identidade e interesse nacional. O colonialismo foi responsável
por gerar uma economia dependente, mono culturista e não integrada, que atrasou
a transformação da realidade local na passagem por etapas importantes. Os
estados democráticos, dentro de sociedades variadas e num sistema capitalista
globalizado, foram se formando aos poucos, com a independência de muitos
Estados africanos e com a força de líderes que lutaram por sua identidade
nacional e regional.
Fonte:
Colégio Web
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