Aula 2
Para esta
segunda etapa, solicite aos grupos que se juntem, formando duas grandes turmas.
Cada
turma deve pesquisar no material sugerido, como jornais, revistas e sites
especializados (quando possível), informações sobre os conflitos recentes na
Nicarágua.
O
conflito entre estudantes e tropas do governo federal decorre da grave situação
socioeconômica pela qual o país atravessa. Pensando nesse episódio, de que modo
os governos dos outros países do bloco de integração MCCA poderiam ajudar? Os
alunos devem entender que a relação entre países obedece a leis internacionais
e que uma interferência deve ser diplomática, na forma de acordos. Com isso,
reforce com os grupos que os tratados e as instituições internacionais servem para
mediar conflitos e buscar soluções.
Outro
exemplo que pode ser aprofundado é o episódio conhecido como “O Massacre dos
Estudantes em Iguala” (no estado de Guerrero do Sul), no México. Quais foram as
causas desse massacre?
O
massacre violou os princípios dos direitos humanos e os tratados de paz que os
países assinam para participar da ONU?
Refletindo
sobre o papel dos países vizinhos desses conflitos, peça às turmas que pensem
em soluções para diminuir a violência do tráfico de drogas no mundo. Deixe que
os alunos se expressem livremente em um primeiro momento e, na sequência,
observe com o grupo que o crescimento do crime organizado no México é sintoma
de uma crise social grave que culmina em massacres que devem ser acompanhados
por órgãos internacionais, obedecendo à lógica das relações internacionais entre
países soberanos.
Após as
turmas pesquisarem e discutirem as causas dos conflitos, organize uma roda de
conversa para debaterem sobre possíveis caminhos para o estabelecimento da paz
nesses locais. A ONU poderia ser mediadora nesse processo? O Brasil poderia
contribuir? Como a sociedade civil (religiosos, sindicalistas, imprensa, ONGs,
ativistas etc.) poderia ajudar a apaziguar os ânimos e a encontrar um
meio-termo para uma solução negociada? Algumas questões devem estimular o
debate com base nas referências históricas já pesquisadas: o entendimento dos
acordos regionais que integram a região e que, portanto, devem ser objeto de
análise dos países-membros, entre outros aspectos que podem surgir durante a
atividade.
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