1.(FCC 2018) Não por acaso, o Brasil é o país onde um jovem negro é assassinado a
cada 23 minutos, seis mulheres são estupradas a cada hora e, só em 2016, 340
pessoas LGBTs foram assassinadas em crimes de ódio.
A partir desses dados é correto afirmar:
A) Tem-se que propor ações educativas junto à
população que alterem comportamentos preconceituosos e machistas.
B) Muito pouco
pode-se fazer para alterar essa realidade em nosso espaço de trabalho.
C) O poder
público não pode se responsabilizar nem proteger a população LGBT.
D) O assassinato
de jovens negros ocorre porque geralmente estes jovens cometem crimes ou vivem
em comunidades violentas.
E) Se as
mulheres se comportassem de forma mais recatada e menos provocativa, elas não
seriam violentadas.
2. (UERR 2018) O sociólogo Gilberto
Freyre, autor do livro Casa Grande & Senzala, numa bem elaborada análise
sobre a inter-relação de diferentes grupos raciais que formaram a sociedade
brasileira, demonstrou que no Brasil:
A) embora existam diferenças entre classes sociais, elas não sobrepuseram
as diferenças raciais.
B) a interpretação biológica das diferenças raciais é mas importante que
as diferenças culturais.
C) a interpretação cultural e não a biológica é a que permite entender
as diferenças raciais no Brasil.
D) as explicações sócioestruturais oferecem eficazes modelos para entender
as diferenças culturais.
E) as diferenças biológicas entre brasileiros são modelos para o
entendimento das diferenças culturais em todo o mundo.
3. (FCC 2018) Segundo Gilberto Freyre, o
elemento que exerceu o papel preponderante na história social brasileira foi
A) o Estado patrimonialista português e suas ramificações no Brasil
colonial.
B) a Igreja Católica, sobretudo os jesuítas.
C) a família patriarcal em sua forma extensa, abrangendo senhores,
escravos e agregados.
D) as classes sociais em luta, à época colonial representadas pela
aristocracia rural e pelos trabalhadores negros escravizados.
E) os movimentos nativistas de luta pela independência nacional, liderados
pela burguesia nascente, em oposição à Coroa portuguesa.
4. (IF-TO 2016) Analise as afirmações
sobre as relações raciais no Brasil.
I. A sociedade é tão injusta, desigual e competitiva que se produz o
preconceito como uma técnica política de poder. No limite, o preconceito racial
é uma técnica da dominação.
II. A racialização do mundo está em curso. Numa reflexão sobre a questão
racial no Brasil somos obrigados a reconhecer que, simultaneamente, está
havendo algo de diferentes gradações em muitas partes do mundo e que esses
surtos de diferentes manifestações de racismo e intolerância estão imbricados
com a dinâmica da sociedade.
III. Na verdade, o movimento
negro hoje está bastante diversificado e podemos dizer que está orientado para
diferentes situações: alguns são politizados, outros são quilombistas no
sentido de regressar às origens e tradições africanas; outros, mais liberais,
se movimentam no sentido de conseguir maior mobilidade na sociedade
aproveitando as brechas que esta abre para uma integração mais plena.
Assinale a
alternativa que representa o autor das frases.
A) Sérgio Buarque de Hollanda.
B) Francisco Weffort.
C) Octávio Ianni
D) Caio Prado Junior.
E) Giberto Freyre.
5. (VUNESP 2015) Para Munanga (2003), o conceito de raçasempre foi apresentado como
categoria biológica, isto é, natural, mas é de fato uma categoria
etno-semântica. Sobre esse ponto de vista, o autor afirma, ainda, que
A) os
significados do conceito de raça são científicos, desvinculados das relações de
poder.
B) a estrutura
global da sociedade tem pouca influência sobre o campo semântico do conceito de
raça.
C) as raças
sociais diferem radicalmente das raças fictícias, construídas a partir de
diferenças fenotípicas.
D) raça é um
conceito carregado de ideologia, que esconde as relações sociais de sujeição.
E) o conceito de
raça, hoje em dia, só existe na cabeça de geneticistas e biólogos moleculares.
GABARITO
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