ILUMINISMO
O Iluminismo
Já no
século XVIII, houve um momento na Europa, chamado de Iluminismo, que começou na
Inglaterra e na França, mas que posteriormente espalhou-se por todo o
continente em que a ideia de valorizar a ciência e a racionalidade no
entendimento da vida social tornou-se ainda mais forte.
Uma
característica das ideias do Iluminismo era o combate ao Estado absoluto, ou
absolutismo, que começou a surgir na Europa ainda no final da Idade Média, no
século XV, em que o rei concentrava todo o poder em suas mãos e governava sendo
considerado um representante divino na terra, uma voz de Deus, a qual até a
igreja, não raramente, se sujeitava.
Com a
ciência ganhando força, era, digamos, inviável o fato de voltar a pensar a vida
e a organização social por vias que não levassem em conta as considerações da
ciência em debate com as de fundo religioso.
Como por
exemplo, imaginar os governantes como sendo representantes sobrenaturais.
Nesse
período, a continuada consolidação da reflexão sistemática sobre a sociedade
foi ajudada por autores como Voltaire (1694-1778), filósofo que defendia a
razão e combatia o fanatismo religioso; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), que
estudou sobre as causas das desigualdades sociais e defendia a democracia;
Montesquieu (1689-1755), que criticava o absolutismo, e defendia a criação de
poderes separados (legislativo, judiciários e executivo), os quais dariam maior
equilíbrio ao Estado, uma vez que não haveria centralidade de poder na mão do
governante.
Portanto, com a contribuição Iluminista...
A partir
das teorias sobre a sociedade que no período Iluminista surgiram, é que começa
a ser impulsionada, ou preparada, a ideia da existência de uma ciência que
pudesse ajudar a interpretar os movimentos da própria sociedade.
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