Apesar da
ciência sociológica ser considerada nova, pois ela se consolidou por volta do
século XIX, a angústia de se entender as sociedades, por sua vez, não é tão
nova assim. Se olharmos para a Grécia Antiga, vamos ver que lá já havia o
desejo de se entender a sociedade.
No século
V a.C, havia uma corrente filosófica, chamada sofista, que começava a dar mais
atenção para os problemas sociais e políticos da época. Porém, não foram os
gregos os criadores da Sociologia.
Mas foram
os gregos que iniciaram o pensamento crítico filosófico. Eles criaram a
Filosofia (que significa amor ao conhecimento) e que, por sua vez, foi um
impulso para o surgimento daquilo que chamamos, hoje, de ciência, a qual se
consolidaria a partir dos séculos XVI e XVII, sendo uma forma de interpretação
dos acontecimentos da sociedade mais distanciada das explicações míticas.
Foram com
os filósofos gregos Platão (427-347 a.C) e Aristóteles (384-322 a.C), que surgiram
os primeiros passos dos trabalhos mais reflexivos sobre a sociedade. Platão foi
defensor de uma concepção idealista e acreditava que o aspecto material do
mundo seria um tipo de fruto imperfeito das ideias universais, as quais existem
por si mesmas. Aristóteles já mencionava que o homem era um ser que,
necessariamente, nasce para estar vivendo em conjunto, isto é, em sociedade. No
seu livro chamado Política, no qual consta um estudo dos diferentes sistemas de
governo existentes, percebe-se o seu interesse em entender a sociedade.
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