A
religião muçulmana foi fundada pelo profeta Muhammad (Maomé). Seus fundamentos
estão escritos no livro sagrado chamado Alcorão ou Corão.
Muhammad
(Maomé) nasceu no ano de 570 d.C., em Meca, numa família de comerciantes. Aos 40
anos, segundo a tradição religiosa islâmica, Muhammad (Maomé) recebeu a visita
do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus (Alá).
Inicia-se então a fase de pregação desta doutrina que é monoteísta.
Inicialmente,
em sua cidade natal, Muhammad encontrou grande resistência e oposição à sua pregação
e acabou sendo perseguido, tendo que migrar para a cidade vizinha de Medina no
ano de 622 d.C. Este acontecimento é conhecido como Hégira, marco inicial do
calendário muçulmano.
Foi em
Medina que Muhammad (Maomé) foi reconhecido como líder religioso capaz de
unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implantar a religião
monoteísta.
Com a
morte do profeta Muhammad (Maomé), os muçulmanos dividiram-se em vários grupos.
Hoje, os mais conhecidos são sunitas e xiitas. Aproximadamente 85% dos
muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita, que defende a ideia da livre
escolha de seus líderes e também seguem os ensinamentos da Suna, livro que
contém os ditos e feitos de Muhammad (Maomé).
Os xiitas
acreditam que o poder político e econômico deveria concentrar-se nas mãos de
descendentes do profeta Muhammad (Maomé).
A Sharia
define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento,
atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano deve crer em Alá
como seu único Deus, fazer cinco orações diárias curvado em direção a Meca e
pagar o zakat (contribuição para ajudar os pobres); fazer jejum no mês de
Ramadã e peregrinar para Meca pelo menos uma vez na vida.
Fonte: ENSINO RELIGIOSO: Diversidade Cultural e
Religiosa
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