1. (FCC 2016) Karl Popper filósofo austríaco, no início sofreu influência do Círculo de Viena, mas
depois passou a criticar a posição desses filósofos. Para Popper na pesquisa
científica, não há observação pura porque está já se encontra orientada por uma
teoria pré-via, ainda que incipiente. Assim, toda observação científica supõe
uma atividade seletiva dos fenômenos que serão investigados. Por este motivo,
propõe a crítica da teoria por meio de um princípio.
O princípio a
que toda hipótese deve submeter-se, segundo Popper, é o
A) da falseabilidade ou
da refutabilidade.
B) do terceiro excluído ou
da exclusividade.
C) recursivo ou da
linearidade.
D) paradigmático ou
positividade.
E) empírico-formas ou
logicidade.
2. (FCC 2016) Ele partiu da teoria do
conhecimento e mostrou que o sujeito do conhecimento opera associando
sensações, percepções e impressões recebidas pelos órgãos dos sentidos e
retidas na memória. Para ele, as ideias nada mais são do que hábitos mentais de
associações de impressões semelhantes ou de impressões sucessivas. (CHAUI, p. 198)
A qual
filósofo moderno está se referindo a afirmação?
A) David
Hume.
B) Rene Descartes.
B) Rene Descartes.
C) John Locke.
D) Immanuel Kant
E) Baruch Espinosa.
3. (FCC 2016) Chauí (2003, p. 252) atribui o surgimento da religiosidade ao fato de o
ser humano ser “consciente de sua humanidade” decorrente, por sua vez, da
descoberta da diferença dos seres humanos entre si e da diferença entre humanos
e a natureza. São componentes da religiosidade “a crença em divindades e numa
outra vida após a morte” (idem), constituindo, estas duas crenças, o núcleo da
religiosidade. Considere o que esta autora afirma: “A percepção da realidade
exterior como algo independente da ação humana, de uma ordem externa e de coisas
de que podemos nos apossar para o uso ou de que devemos fugir porque são
destrutivas, nos conduz à crença em poderes superiores ao humano e à busca de
meios para comunicarmos com eles para que sejam propícios à nossa vida humana.
Nasce, assim, a crença na(s) divindade(s).”
De acordo com a autora,
A) o surgimento
da religiosidade decorre da crença em divindades.
B) a crença em
divindades não nasce nos seres humanos, mas é algo inato neles.
C) o que é
citado acima dá a entender, pelas palavras da autora que a filosofia não se
interessa pelo fato da religiosidade.
D) a crença em
uma vida futura é algo fora de propósito, diz a autora.
E) são
componentes constitutivos da religiosidade a crença em divindades e em uma
outra vida futura.
4. (UFMT 2016) Segundo Kant, na obra
Metafísica dos costumes, as leis da liberdade dizem respeito à filosofia
prática e as leis da natureza dizem respeito à filosofia teórica. Sobre as leis
da liberdade, Kant afirma: “Na medida em que elas dizem respeito apenas às
ações exteriores e sua conformidade a leis, chamam-se jurídicas, mas se exigem
também que essas mesmas devam ser os princípios de determinação das ações, elas
são éticas, e diz-se: o acordo com as primeiras é a legalidade das ações, o
acordo com as segundas, a moralidade das ações”.
Sobre as
concepções de leis em Kant, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) A
legalidade de uma ação está em concordância com as leis jurídicas.
( ) O
princípio de determinação da ação moral concerne às leis da natureza.
( ) As leis da
natureza e as leis da liberdade concernem à filosofia prática.
( ) A
moralidade de uma ação está em concordância com as leis éticas.
Assinale a
sequência correta.
A) F, V, F, F
B) F, F, F, V
C) V, F, F, V
D) V, V, V, F
5. (IDECAN 2016) “Baruch Spinoza acreditava que os dogmas rígidos e os rituais
vazios eram as únicas coisas que ainda mantinham o cristianismo e o judaísmo
vivos. Não acreditava que cada palavra da bíblia fosse realmente inspirada por
Deus, mas que deveriam ser analisadas à luz de seu contexto genealógico. Dessa
forma, Spinoza foi o primeiro a aplicar o que foi denominado de interpretação
________________ da bíblia.” Assinale a alternativa que completa corretamente a
lacuna da afirmativa anterior.
A) semântica
B) universalista
C) histórico‐crítica
D) histórico‐canônica
GABARITO
1:A - 2:A - 3:E - 4:C - 5:C
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