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Questões sobre conceitos filosóficos VI



1. (CEPERJ 2013) No capítulo “Visões da modernidade", da coletânea Curso de filosofia, organizada por Antonio Rezende, os professores Eduardo Jardim e Katia Muricy recorrem ao pensamento de Hannah Arendt para fazer um diagnóstico da contemporaneidade. “Nosso tempo é marcado, segundo Hannah Arendt, pela crise dos três sustentáculos da civilização ocidental". Conforme a exposição dos autores, tal crise se apresentou historicamente na seguinte sequência cronológica:
A) a da tradição filosófica, nos séculos XVII e XVIII; a da religião, no século XIX; e a da autoridade política, no século XX.
B) a da autoridade política, nos séculos XVII e XVIII; a da tradição filosófica, no século XIX; e a da religião, no século XX.
C) a da religião, nos séculos XVII e XVIII; a da tradição filosófica, no século XIX; e a da autoridade política, no século XX.
D) a da tradição filosófica, no século XVII; a da autoridade política, no século XVIII; e a da religião, no século XIX.
E) a da religião, no século XIX; a da tradição filosófica, no século XX; e a da autoridade política, no século XXI.



2. (CEPERJ 2013) O pensamento filosófico do século XIX concedeu especial relevância ao tema da história, porém nenhum pensador parece tê-lo feito tanto quanto Hegel. Na introdução da Filosofia da história, Hegel apresenta três tipos de abordagem da história, discorrendo sobre cada um deles. As três formas de encarar a história ali apresentadas por Hegel são as seguintes:
A) a científica, a artística e a filosófica.
B) a original, a refletida e a filosófica.
C) a epistemológica, a fenomenológica e a ontológica.
D) a monumental, a tradicionalista e a crítica.
E) a da loucura, a da sexualidade e a da ciência.



3. (CEPERJ 2013) Jean-Paul Sartre, em O ser e o nada, faz uma fenomenologia das dimensões temporais. Tendo em vista essa descrição fenomenológica sobre o passado e o presente, ele conclui que:
A) o passado é em-si e o presente é para-si.
B) o presente é em-si e o passado é para-si.
C) o passado e o presente são em-si
D) o passado e o presente são para si.
E) nem o passado e nem o presente são em-si ou para-si.



4. (CEPERJ 2013) No capítulo sobre “O empirismo inglês", da coletânea Curso de filosofia, organizada por Antonio Rezende, Danilo Marcondes reconhece que o empirismo é “uma das grandes correntes formadoras da filosofia moderna". Na “definição" contida na abertura desse capítulo, o intérprete afirma que os empiristas pretendem dar uma explicação do conhecimento a partir da:
A) ideia inata
B) contemplação teórica.
C) fé.
D) subjetividade transcendental.
E) experiência.


5. (CEPERJ 2013) Durante a filosofia medieval, uma das mais constantes discussões foi aquela sobre a relação entre fé e razão, já que, em princípio, cada uma delas parecia uma via distinta para se alcançar Deus ou a verdade. O pensamento religioso, nesse momento da história, refletiu sobre a sua interação com o entendimento argumentativo da filosofia. Conforme observa Danilo Marcondes na sua Iniciação à história da filosofia, Santo Agostinho adotou uma posição decisiva nesse contexto, postulando que, quanto aos ensinamentos religiosos, deve-se adotar o seguinte procedimento:
A) primeiro acreditar para depois compreender.
B) primeiro compreender para depois acreditar.
C) acreditar e compreender simultaneamente
D) somente compreender, sem jamais acreditar.
E) somente acreditar, sem jamais compreender




GABARITO
1:C - 2:B - 3:A - 4:E - 5:A






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