1. (CESPE 2009)
Texto I
O pensamento cientificista contenta-se com a
organização da experiência que se dá sobre a base de determinadas atuações
sociais, mas o que estas significam para o todo social não se inclui nas
categorias da teoria tradicional.
Texto II
A teoria tradicional não se ocupa da gênese
social dos problemas, das situações reais nas quais a ciência é usada e dos
escopos para os quais é usada.
Texto III
A teoria crítica ultrapassa o subjetivismo e
o realismo da concepção positivista, expressão mais acabada da teoria
tradicional. O subjetivismo, segundo Horkheimer, apresenta-se nitidamente
quando os positivistas conferem preponderância explícita ao método, desprezando
os dados em favor de uma estrutura anterior que os enquadraria.
Os Pensadores. São Paulo: Ed. Abril Cultural,
1975, Separata, p. 960 (com adaptações).
Os três fragmentos de texto acima refletem
ideias
A) do
Positivismo Comteano.
B) da Escola de Frankfurt.
C) da
Fenomenologia Husserliana.
D) do
Existencialismo Sartreano.
2. (CONSULPLAN 2018) “A Escola de Frankfurt nasceu no ano de 1924, em uma quinta etapa atravessada
pela filosofia alemã, depois do domínio de Kant e Hegel em um primeiro momento;
de Karl Marx e Friedrich Engels em seguida; posteriormente de Nietzsche; e,
finalmente, já no século XX, após a eclosão dos pensamentos entrelaçados do
existencialismo de Heidegger, da fenomenologia de Husserl e da ontologia de
Hartmann. Esta corrente foi a responsável pela disseminação de expressões como
‘indústria cultural’ e ‘cultura de massa’.” (Disponível em:
www.infoescola.com.) São integrantes da Escola de Frankfurt , EXCETO:
A) Von
Goethe.
B) Erich Fromm.
C) Theodor
Adorno.
D) Max
Horkheimer.
3. (IF-RS 2015) Leia as afirmativas sobre a Escola de Frankfurt.
I. A pesquisa social para os frankfurtianos
deve ser especializada, restrita aos campos de saber específicos, visto que a
pretensão de totalidade, mais do que contribuir, prejudica e embaça as análises
da sociedade.
II. A teoria crítica da sociedade é a
designação dada ao conjunto de elaborações desenvolvidas pela Escola de
Frankfurt. O nome da teoria não é apenas um nome fantasia sem sentido, porém
uma referência ao atributo que a distinguiria dos trabalhos da sociologia
empírica americana.
III. Embora os frankfurtianos tenham recusado
a ortodoxia marxista, trata-se de uma teoria crítica cujo esforço foi reatualizar
a transformação operada por Karl Marx.
IV. De orientação nitidamente liberal, a
Escola de Frankfurt tem sua origem no Instituto de Pesquisa Social e seus
estudos procuram questionar a crescente valorização das pesquisas de orientação
marxista. Mais do que um experimento de pesquisa social, a Escola de Frankfurt
é uma militância liberal.
Dentre as alternativas abaixo, em qual delas
há afirmativas verdadeiras?
A) Apenas I e
II.
B) Apenas I e
III.
C) Apenas II e III.
D) Apenas II e
IV.
E) Apenas I e IV.
4. Alguns
filósofos alemães ligados à Escola de Frankfurt descreveram a racionalidade
ocidental como instrumentalização da razão. Para eles, a razão instrumental ou
razão técnico-científica
A) reflete sobre
as contradições, os conflitos sociais e políticos, apresentando-se como força
libertadora.
B) defende que a
ciência se baseia na ideologia e no mito social, pois representa o senso comum
cientificista.
C) concebe o
conhecimento de maneira pura, desprezando o controle da natureza e dos seres
humanos.
D) propaga as
ideias de progresso e neutralidade científica.
E) representa um
poderoso instrumento de libertação das minorias por intermédio do conhecimento.
5. (IFPR 2018) Escola de Frankfurt, fundada no pós Primeira Guerra, reuniu os
principais pensadores da época, na Alemanha, e se opunha às teorias
positivistas dos idealistas clássicos, marcados por forte influência marxista.
Os frankfurtianos consideraram, na elaboração de sua teoria, alguns fatores que
o próprio Marx não previu, principalmente sobre a superestrutura, isto é, sobre
os mecanismos que afetam a personalidade, a família e a autoridade, analisada
no contexto da estética e da cultura de massa. Assim, para esses estudiosos, as
técnicas de dominação, dependentes do mercado, seriam ditadas pela massificação
do conhecimento, das artes e da cultura. A esse respeito, a alternativa que
apresenta o nome dado pela Escola de Frankfurt ao fenômeno é:
A) Indústria de
Bens de Capital Cultural.
B) Indústria
Cultural.
C) Indústria de
Bens de Consumo Cultural.
D) Indústria de
Ponta.
GABARITO
1:B - 2:A - 3:C - 4:D - 5:B
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