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Questões sobre Hegel II



1. (Colégio Pedro II 2016) (...) a poesia é adequada a todas as Formas do belo e se estende sobre todas elas, porque seu autêntico elemento é a bela fantasia (...).
(HEGEL. Cursos de estética. In: DUARTE, Rodrigo. O belo autônomo. Belo Horizonte: Autêntica/Crisálida, 2012. p.202.)
De acordo com o texto e o pensamento de Hegel, é correto afirmar que
A) a poesia é adequada a todas as Formas do belo porque a fantasia, inerente a ela, é necessária a toda produção da beleza, em qualquer Forma em que se expresse.
B) a poesia abdica do espírito tornado livre em si mesmo, o qual se afasta progressivamente de todas as Formas do belo.
C) para sua realização, a poesia necessita do material externo e sensível, por isso se estende a todas as Formas do belo.
D) para sua realização, a poesia está presa ao material exterior e sensível, tanto como imbuída do espírito do belo.


2. (IDECAN 2016) “Não é o indivíduo que se encontra em si mesmo, mas o espírito do mundo.”
(Gaarder: 1995, 395.)
Esse pensamento compõe a antropologia de qual filósofo?
A) Hegel.
B) Nietzsche.
C) Karl Marx.
D) J. P. Sartre.


3. (UECE-CEV 2018) Compreender a sociedade como uma obra cultural, como uma obra de arte, como expressão do espírito absoluto hegeliano é
A) potencializar o empreendedorismo capitalista.
B) impedir a funcionalidade da percepção e da sensibilidade.
C) a mais utópica possibilidade de libertação.
D) valorizar a organização da tecnocracia.


4. (CESGRANRIO 2005) O modo como Hegel pensa a história da filosofia é considerado um marco porque
A) submete as compilações realizadas por Diógenes Laércio, Simplício e Aristóteles ao confronto crítico com outros documentos historiográficos descobertos no século XIX, corrigindo-as e ampliando-as.
B) salienta a importância de se desconsiderar o cogito cartesiano como o marco do início da modernidade, pois aquele nada mais seria que um mero desdobramento de ideias já existentes na escolástica.
C) propõe pela primeira vez uma perspectiva que não é meramente histórica, mas filosófica, compreendendo a história da filosofia como uma questão central para a própria filosofia e não como um mero relato de suas doutrinas.
D) inaugura a tese da continuidade entre as antigas filosofias orientais e a filosofia grega, apresentando um levantamento das noções orientais que os gregos limitaram-se a transportar para o vocabulário ocidental.
E) refuta a perspectiva histórica hegemônica de Kant e do romantismo alemão, marcada por uma imagem idealizada da Grécia antiga, contrapondo-lhe a ideia de um dilaceramento antagônico subjacente à aparente harmonia.


5. (UEG/2010) Hegel, prosseguindo na árdua tarefa de unificar o dualismo de Kant, substituiu o eu de Fichte e o absoluto de Schelling por outra entidade: a ideia. A ideia, para Hegel, deve ser submetida necessariamente a um processo de evolução dialética, regido pela marcha triádica da:
A) experiência, juízo e raciocínio.
B) realidade, crítica e conclusão.
C) matéria, forma e reflexão.
D) tese, antítese e síntese.



GABARITO
1:A - 2:A - 3:C - 4:C - 5:D


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