1. (IF-RS 2015) Na Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant
(1960) apresenta a lei moral. O nome dado a essa lei moral é:
A) Imperativo
categórico.
B) Imperativo
hipotético.
C) Imperativo
afirmativo.
D) Imperativo da
justiça.
E) Imperativo
disjuntivo.
2. (IF-RS 2015) Na Dialética Transcendental, Kant (2001, p.
406-7) apresenta uma série de antinomias. As antinomias são expostas por uma
tese e uma antítese. Numa delas, a tese afirma: “A causalidade segundo as leis
da natureza não é a única de onde podem ser derivados os fenômenos do mundo no
seu conjunto. Há ainda uma causalidade da liberdade que é necessário admitir
para os explicar.” Já sua antítese expõe que: “Não há liberdade, mas tudo no mundo
acontece unicamente em virtude das leis da natureza”. De qual antinomia a
citação está fazendo referência?
A) Primeira
antinomia.
B) Quinta
antinomia.
C) Quarta
antinomia.
D) Terceira
antinomia.
E) Segunda
antinomia.
3. (FCC 2016) Segundo Kant o imperativo categórico
exprime-se numa fórmula geral: “Age em conformidade apenas com aquela máxima
pela qual possas querer ao mesmo tempo que ela se torne lei universal”. Essa
fórmula permite a Kant deduzir as três máximas morais que exprimem a
incondicionalidade dos atos realizados por dever.
Considere as afirmativas:
I. Age de tal maneira que tua ação devesse
representar os anseios morais de cada um.
II. Age como se a máxima de tua ação devesse
ser erigida por vontade em lei universal da natureza.
III. Age como se a máxima de tua ação devesse
representar a intenção mais profunda de sua consciência.
IV. Age como se a máxima de tua ação devesse
servir de lei universal para todos os seres racionais.
V. Age de tal maneira que trates a
humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e
nunca como meio.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) II, III e V.
B) I, II e IV.
C) II, IV e
V.
D) I, II e V.
E) III, IV e V.
4. (CESGRANRIO 2010) Kant autodenomina seu projeto filosófico como uma revolução
copernicana. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo.
I - O projeto de Kant aponta para o
desenvolvimento de uma Teoria do Conhecimento de cunho idealista, onde o
referencial não são as coisas em si mesmas, mas o modo de acesso a elas.
II - Kant propõe uma crítica da Metafísica
tradicional, de modo que essa possa dar conta dos desenvolvimentos da Física
Moderna, tal como é a praticada por Copérnico.
III - Kant propõe uma crítica do conhecimento
empírico, em prol daquele que se desenvolve de forma analítica.
Está correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e II,
apenas.
D) I e III,
apenas.
E) I, II e III.
5. (Colégio Pedro II 2016) (...) E na introdução à dialética transcendental, Kant
diz: “Verdade ou aparência não se encontram no objeto na medida em que ele se
dá na intuição e sim no juízo a seu respeito, na medida em que é pensado.”
A caracterização da verdade como
“concordância”, adequatio, omoiosis, é, de certo, por demais vazia e universal.
(...)
(HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo, § 44, b).
In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2009, p.156.)
A partir do trecho da obra Ser e tempo de
Heidegger, pode ser afirmado que
A) Kant
apresenta uma concepção de verdade que discute o próprio conceito de verdade.
B) Kant
também se ateve ao conceito de verdade como concordância, a qual se encontra no
juízo a respeito do objeto.
C) Heidegger,
assim como Kant, afirma que a caracterização da verdade como concordância é
vazia e universal.
D) Heidegger aponta
que a verdade entendida como juízo é que é vazia e universal, por ser
correspondência afastada da adequação entre sujeito e objeto.
GABARITO
1:A - 2:D - 3:C - 4:C - 5:B
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