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Questões sobre Marilena Chauí



1. (FUNDEP (Gestão de Concursos) 2017) Chauí (2003) considera a definição de universidade como instituição social, diferenciando-a de uma organização prestadora de serviços.
Com base nas ideias da autora sobre essa definição, é incorreto afirmar:
A) Para a instituição, o seu princípio e sua referência normativa e valorativa são a sociedade.
B) Na universidade, enquanto instituição social, a marca essencial da docência deve ser a formação.
C) A universidade, além da vocação republicana, tornou-se também uma instituição social indissociável da ideia de democracia e de democratização do saber, a partir do século XX.
D) Apermanência de uma instituição social necessita muito mais de sua capacidade de adaptar-se rapidamente a mudanças aceleradas da superfície do “meio ambiente” e muito pouco de sua estrutura interna.


2. (FCC 2016) Chauí (2003, p. 252) atribui o surgimento da religiosidade ao fato de o ser humano ser “consciente de sua humanidade” decorrente, por sua vez, da descoberta da diferença dos seres humanos entre si e da diferença entre humanos e a natureza. São componentes da religiosidade “a crença em divindades e numa outra vida após a morte” (idem), constituindo, estas duas crenças, o núcleo da religiosidade. Considere o que esta autora afirma: “A percepção da realidade exterior como algo independente da ação humana, de uma ordem externa e de coisas de que podemos nos apossar para o uso ou de que devemos fugir porque são destrutivas, nos conduz à crença em poderes superiores ao humano e à busca de meios para comunicarmos com eles para que sejam propícios à nossa vida humana. Nasce, assim, a crença na(s) divindade(s).”
De acordo com a autora,
A) o surgimento da religiosidade decorre da crença em divindades.
B) a crença em divindades não nasce nos seres humanos, mas é algo inato neles.
C) o que é citado acima dá a entender, pelas palavras da autora que a filosofia não se interessa pelo fato da religiosidade.
D) a crença em uma vida futura é algo fora de propósito, diz a autora.
E) são componentes constitutivos da religiosidade a crença em divindades e em uma outra vida futura.


3. (FCC 2016) Há posições diversas sobre a função da arte na vida dos seres humanos. Uma dessas discussões diz respeito à sua função social. Afirma-se, em certas posições que a arte não tem função além dela própria. A arte é pela arte. Em outras que ela tem a função consciência crítica a respeito do que não é justo, por exemplo, nas sociedades. Segundo Chauí (2003, p. 288) “As duas concepções são problemáticas. A primeira porque imagina o artista e a obra de arte como desprovidos de raízes no mundo e livres das influências da sociedade sobre eles – o que é impossível. A segunda porque corre o risco de sacrificar o trabalho artístico em nome das “mensagens” que a obra deve enviar à sociedade para mudá-la, dando ao artista o papel de consciência crítica do povo oprimido”.
Segundo o texto,
A) a arte nada tem a ver com a sociedade. A arte tem finalidade em si mesma.
B) os debates sobre funções da arte são inúteis.
C) artistas não devem e não podem veicular mensagens sociais através da arte.
D) ambas as posições são problemáticas. Mas, não se pode negar que artista e arte sempre têm raízes na sociedade e dela sofrem influências.
E) o artista deve ser sempre a consciência viva dos problemas sociais.


4. (FCC 2016) Há várias formas de conhecimento (senso comum, ciência, filosofia, artes, religião) que revelam maneiras diversas da consciência humana relacionar-se com o mundo, diz Chauí (2003, p. 268). E acrescenta que não há oposição e nem exclusão entre elas, mas diferença. Há oposição, diz ainda, quando a consciência, estando a analisar o mundo através de significações e práticas de uma destas formas, pretende realizar a análise de mundo utilizando práticas e significações, próprias de uma forma de conhecimento, através de outra forma de conhecimento. Isso gera oposição e conflito entre elas, como ocorre com frequência entre filosofia e religião. Considere as afirmações abaixo.
I. As únicas formas de conhecimento válidas são a ciência e a filosofia.
II. Religião é uma forma de conhecimento.
III. Cada forma de conhecimento tem significações e práticas próprias cabíveis em maneiras peculiares de a consciência se relacionar com a realidade.
IV. Em qualquer que seja a forma de conhecimento, é indiferente o uso de significações e práticas para as análises que a consciência pretenda realizar sobre a realidade.
V. O não respeito às significações e práticas a serem utilizadas para a análise e relacionamento da consciência sobre e com o mundo gera oposição e conflito entre as formas de produção destas análises, como é o que ocorre, no caso, entre filosofia e religião.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I, II e V.
B) III e IV.
C) I, II e IV.
D) II, III e V.
E) IV e V.


5. O campo ético é constituído pelo sujeito moral e pelos valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, ou seja, as virtudes ou as condutas e ações conformes ao bem. Segundo Marilena Chauí, o agente moral só existe se for
A) virtuoso e controlador das próprias paixões e inclinações, assumindo as consequências de todos os atos, mesmo não sendo livres.
B) capaz de justificar seus atos pela força das influências do meio em que vive.
C) capaz, apenas, de discernir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto.
D) consciente de si e dos outros; ser dotado de vontade e de capacidade para controlar e orientar desejos; ser responsável e ser livre.
E) competente e livre para deliberar e decidir entre várias alternativas possíveis, buscando aquelas que satisfazem quaisquer de seus desejos.



GABARITO
1:D - 2:E - 3:D - 4:D - 5:D



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