1. (FCC
2018) (…)
é uma propriedade qualquer (de qualquer tipo de capital, físico, econômico,
cultural, social), percebida pelos agentes sociais cujas categorias de
percepção são tais que eles podem entendê-las (percebê-las) e reconhecê-las,
atribuindo-lhes valor. (…) é a forma que todo tipo de capital assume quando é
percebido através das categorias de percepção, produtos da incorporação das
divisões ou das oposições inscritas na estrutura da distribuição desse tipo de
capital (como forte/frágil, grande/pequeno, rico/pobre, culto/inculto etc.).
(BOURDIEU,
Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 9.ed. Campinas: Papirus, 1996.
p. 107)
A
definição de Pierre Bourdieu acima corresponde ao
conceito de
A) Violência simbólica.
B) Capital simbólico.
C) Habitus.
D) Poder simbólico.
E) Espaço social.
2. (IBADE
2016) O
Sociólogo francês Pierre Bourdieu desenvolve uma profunda e contundente
reflexão sobre as relações entre indivíduo e sociedade no interior da qual a
discussão sobre o espaço social tem lugar privilegiado. Segundo ele, “o espaço
social e as diferenças que nele se desenham espontaneamente tendem a funcionar
simbolicamente como espaço dos estilos de vida ou como um conjunto de Stände,
isto é, de grupos caracterizados por estilos de vida diferentes” (BOURDIEU, Pierre
(1989). O Poder Simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, p. 145).
Completando
esse raciocínio, “a diferença inscrita na própria estrutura do espaço social,
quando percebida segundo as características apropriadas a essa estrutura”,
(idem) recebe o nome de:
A) classe.
B) estamento.
C) fração.
D) distinção.
E) campo.
3. (IBADE
2016) “De
fato, por intermédio das condições econômicas e sociais que elas pressupõem, as
diferentes maneiras, mais ou menos separadas ou distantes, de entrar em relação
com as realidades e as ficções, de acreditar nas ficções ou nas realidades que
elas simulam, estão estreitamente associadas às diferentes posições possíveis
no espaço social e, por conseguinte, estreitamente inseridas nos sistemas de
disposições características das diferentes classes ou frações de classe.
(BOURDIEU,
Pierre (2006) A Distinção. São Paulo, Edusp. p. 13).
O
“sistema de disposições” ao qual Pierre Bourdieu refere-se encontra consonância
no conceito de:
A) campo.
B) distinção.
C) poder.
D) autoridade.
E) habitus.
4.
(UFPR)
O cientista social francês Pierre Bourdieu (O Poder Simbólico) aborda os
sistemas simbólicos, ideologias e instrumentos de comunicação e de conhecimento
que cumprem a função política de imposição ou de legitimação da dominação.
Nesse estudo é central o conceito de poder simbólico. Escolha a alternativa
correta que descreve o conceito de poder simbólico segundo Bourdieu.
A) O poder que pode ser
exercido sem a cumplicidade daqueles que sabem que lhe estão sujeitos ou mesmo
que o exercem.
B) O poder de
constituir o dado pela enunciação, de fazer ver e fazer crer, de confirmar ou
de transformar a visão do mundo e, deste modo, a ação sobre o mundo, portanto o
mundo, sendo exercido se for reconhecido (como crença), ou seja, ignorado como
arbitrário.
C) O poder da
infraestrutura econômica da sociedade que determina sobre a super estrutura da
sociedade uma visão do mundo e a ação sobre o mundo, portanto é diretamente a
expressão ideológica das relações
econômicas,
sendo exercido e reconhecido como poder, isto é, visto como arbitrário.
D) O poder central das
relações sociais, é uma forma reconhecida e legitimada do poder político e
econômico.
E) O poder intermediário
entre o poder econômico e o poder político, subordinado ao primeiro e
subordinando o segundo.
5.
(VUNESP 2012)
Segundo Cuche, Bourdieu trata a cultura no sentido antropológico, mas recorre
para tal a outro conceito que é o de
A) ethos, ou seja,
sistemas de disposições duráveis e instransponíveis, infraestruturas
predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, a funcionar
como princípios geradores e organizadores de práticas e de representações.
B) habitus, ou seja,
sistemas de disposições duráveis e transponíveis, estruturas estruturadas
predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, a funcionar
como princípios geradores e organizadores de práticas e de representações.
C) trocas simbólicas, ou
seja, sistemas de disposições duráveis e transponíveis, estruturas estruturadas
dispostas a operar como mercadorias materiais e simbólicas no universo
semântico do signo.
D) habitus, ou seja,
sistemas de disposições permeáveis e efêmeros, estruturas estruturadas
dispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, a funcionar como
princípios operadores de lógicas de mercado e de trocas simbólicas.
E) ethos, ou seja,
sistemas de disposições efêmeros, porque são intercambiáveis, estruturas
estruturadas predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, a
funcionar como princípios geradores e organizadores de práticas e de
representações de significados materiais e simbólicos.
GABARITO
1:B - 2:D - 3E: - 4:B - 5:B
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