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TEXTO VII – HINDUÍSMO: VIDA E MORTE


TEXTO VII – HINDUÍSMO: VIDA E MORTE
Os hindus acreditam na reencarnação, isto é, que a alma não morre com a pessoa, mas volta em outro corpo para pagar pelos erros acumulados em vidas passadas até purificar-se.
A crença na reencarnação continha a ideia do Karma que determina a sucessão de nascimentos e mortes pelos quais o ser humano teria que passar, assim o tipo de vida que cada pessoa tem seria determinado pelas ações que praticou. Se a pessoa foi boa durante a vida, a alma voltará a viver nova vida em outro corpo humano ou animal, mais próxima do ser eterno e, se foi má, a alma reviverá em uma vida infeliz.
A base do Hinduísmo consiste na crença de um ser eterno e absoluto, o Brahmam, que significa “força suprema que rege todo o universo”, e na existência de um estágio final de purificação da alma.
Quando nasce um filho de pais hindus, o bebê é lavado e a palavra OM, que representa o som da criação, é escrita com mel em sua língua. Quando o bebê completa seis ou oito meses, acontece a cerimônia de consumo de arroz, que é a primeira alimentação sólida que a criança recebe.
Os hindus preferem morrer em casa cercados pela família, acreditam que a hora da morte não deve ser temida, mas deve ser entendida como um novo estágio de crescimento pessoal para que se possa atingir a perfeição.
O filho ou as pessoas da família, geralmente, realizam os últimos ritos com a ajuda do sacerdote hindu. O corpo sem vida é vestido com roupas novas, e levado para o local da cremação. A pira fúnebre é acesa, o corpo é embalsamado com óleos, perfumes e cremado ao fogo.
Para os hindus, cremar o corpo tem caráter purificante, e as chamas são encarregadas de liberar a alma do mundo terreno e levá-la ao além, para sua união com a alma universal ou para permanecer no sansara, no ciclo de renascer. As cinzas do morto são coletadas para que no próximo dia sejam lançadas no Rio Ganges. Em outras situações, quando as pessoas são vítimas de doenças ou epidemias, o corpo é geralmente jogado nas águas do Rio Ganges, considerado sagrado, assim, não ofendem os espíritos maus que atacaram as vítimas causando doenças.
Atualmente, milhares de peregrinos vindos de todas as regiões da Índia dirigem-se a Benares, cidade às margens do Rio Ganges, para purificar-se em suas águas. Muitos levam as cinzas de parentes, cremados em aldeias distantes, para serem espalhadas em suas águas.
Fonte: ENSINO RELIGIOSO: Diversidade Cultural e Religiosa







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