1. (CONSULPLAN) “A razão coloca-se predominantemente em função da fé, ou seja, a
filosofia serve à teologia, para a interpretação da escritura (Exegese) ou para
a construção doutrinária sistemática (dogmática). A pesquisa racional
‘autônoma’ deve ser vista no quadro do problema religioso da conversão dos
infiéis, para quem é necessário propor a doutrina cristã com base em
argumentação racional. Não basta crer: é preciso compreender a fé. E isso não
se obtém somente interpretando os textos sacros ou mostrando suas possíveis
implicações para vida individual e comunitária dos homens, mas também
demonstrando com base na razão as verdades aceitas pela fé ou, pelo menos, a
sua logicidade ou a sua não contraditoriedade com os princípios fundamentais da
razão.”(Reale, 1990. V 1. P 482.)
O fragmento anterior se insere diretamente no
contexto da filosofia
A) patrística.
B) templária.
C) escolástica.
D) maimônides.
2. (IBADE)
Corrente filosófica que enfatiza o papel da razão como fundamento do modo de
conhecer a realidade. Nesta perspectiva, a razão vai possibilitar a apreensão e
a justificação do conhecimento sem o recurso sensorial interferindo no processo
do conhecimento. Tal conceito refere-se à(ao):
A) Fenamenismo
B) Ceticismo.
C) Dogmatismo
D) Empirismo
E) Racionalismo.
3. (FCC)
Segundo Marilena Chaui (in Convite à Filosofia), merecem especial destaque dois
dos filósofos que adotaram as ideias de Husserl e esforçaram-se para liberar a
ontologia do velho problema deixado pela metafísica: o dilema do realismo e do
idealismo. São eles:
A) Jürgen
Habermas e Gilles Deleuze.
B) Thomas Hobbes
e René Descartes.
C) Immanuel Kant
e Jean-Jaques Rousseau.
D) Hanna Arendt
e Jean-Paul Sartre.
E) Martin Heidegger e Maurice Merleau-Ponty.
4. (FCC) Em
oposição aos racionalistas do séc. XVII, Hume argumentou que
A) a autoridade
e a memória não são fontes de conhecimento na investigação dos fenômenos
naturais.
B) as proposições
da lógica e da matemática não são necessárias e universais.
C) a distinção
entre verdades de razão e verdades de fato é ilusória, uma vez que há apenas um
tipo de verdade.
D) não apenas as nossas ideias, mas também os
próprios princípios pelos quais elas se organizam, são provenientes da
experiência.
E) os conteúdos
de nossa representação são produzidos pela nossa razão.
5. (FCC) Na sua
Crítica da Razão Pura, Kant conclui que a metafísica enquanto conhecimento
especulativo de objetos supranaturais não é possível. No entanto, contrapõe o
autor, a metafísica é possível, desde que compreendida como a investigação
A) da linguagem
e das estruturas sintáxicas dos juízos afirmativos e negativos, bem como das
proposições hipotéticas.
B) das condições de possibilidade do
conhecimento e da experiência em geral, por um lado, e da ação humana enquanto
ação moral, por outro.
C) empírica dos
seres naturais em geral, por um lado, e racional das proposições matemáticas,
por outro.
D) do
desenvolvimento da cultura ocidental e de sua relação com outras culturas
existentes.
E) espontânea
que o senso comum realiza a respeito de sua existência e das condições em que
vive.
GABARITO
1:C - 2:E - 3:E - 4:D - 5:B
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