1. (ENEM/2014) Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros, naturais e não
necessários; outros, nem naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião.
Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos não são necessários, mas o
seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando é difícil obter sua satisfação
ou parecem geradores de dano
(EPICURO DE SAMOS. “Doutrinas principais”.
In: SANSON, V. F. Textos de filosofia. Rio de Janeiro: Eduff, 1974).
No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o
homem tem como fim:
A) alcançar o
prazer moderado e a felicidade.
B) valorizar os
deveres e as obrigações sociais.
C) aceitar o
sofrimento e o rigorismo da vida com resignação.
D) refletir
sobre os valores e as normas dadas pela divindade.
E) defender a
indiferença e a impossibilidade de se atingir o saber.
2. (ENEM/2018) A quem não basta pouco, nada basta (EPICURO. Os pensadores. São Paulo:
Abril Cultural,1985).
Remanescente do período helenístico, a máxima
apresentada valoriza a seguinte virtude:
A) Esperança,
tida como confiança no porvir.
B) Justiça,
interpretada como retidão de caráter.
C) Temperança,
marcada pelo domínio da vontade.
D) Coragem,
definida como fortitude na dificuldade.
E) Prudência,
caracterizada pelo correto uso da razão.
3. (UEM/2013) “Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é nada, visto que todo
bem e todo mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das
sensações. A consciência clara de que a morte não significa nada para nós
proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo
infinito e eliminando o desejo de imortalidade. Não existe nada de terrível na
vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível em
deixar de viver. É tolo, portanto, quem diz ter medo da morte, não porque a
chegada desta lhe trará sofrimento, mas porque o aflige a própria espera”
(Epicuro, Carta sobre a felicidade [a
Meneceu]. São Paulo: ed. Unesp, 2002, p. 27. In: COTRIM, G. Fundamentos da
Filosofia. SP: Saraiva, 2006, p. 97).
A partir do trecho citado, são corretas as
afirmativas:
I - A morte, por ser um estado de ausência de
sensação, não é nem boa, nem má.
II - A vida deve ser considerada em função da
morte certa.
III - O tolo não espera a morte, mas vive
apoiado nas suas sensações e nos seus prazeres.
IV - A certeza da morte torna a vida
terrível.
V - A espera da morte é um sofrimento tolo
para aquele que a espera.
A) I, III e V
B) I e V
C) II, III, IV e
V
D) I, III, VI
E) I e III
4. (UFSM 2013) A economia verde contém os seguintes princípios para o consumo ético de
produtos: a matéria-prima dos produtos deve ser proveniente de fontes limpas e
não deve haver desperdício dos produtos. O Estado, entretanto, não impõe, até o
presente momento, sanções àqueles cidadãos que não seguem esses princípios.
Considere as seguintes afirmações:
I - Esses princípios são juízos de fato.
II - Esses princípios são, atualmente, uma
questão de moralidade, mas não de legalidade.
III - A ética epicurista, a exemplo da economia
verde, propõe uma vida mais moderada.
Está(ão) correta(s)
A) apenas I.
B) apenas I e
C) apenas III.
D) apenas II
e III.
E) I, II e III.
5. (CESGRANRIO) Na ética epicurista os prazeres da vida política são considerados como
A) naturais e
necessários, porque ligados à conservação da vida humana.
B) naturais mas
não necessários, pois são um refinamento do instinto de conservação.
C) não naturais
e não necessários, pois comprometem a ataraxía e a aponía.
D) o coroamento
da ataraxía e da aponía, pois só a vida pública lhes confere sentido.
E) os únicos
admissíveis, pois criam condições materiais que favorecem a ataraxía.
GABARITO
1:A - 2:C - 3:B - 4:D - 5:E
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