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QUESTÕES SOBRE ESTOICISMO



1. (Instituto Pró-Município – 2009 – Ceará) O período helenístico caracterizou-se por um processo de interação cultural entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. Neste período destacaram-se duas novas escolas filosóficas: o estoicismo e o hedonismo. Nesse contexto, os estoicos defendiam:
A) Que o ser humano devia buscar o prazer da vida;
B) Que o prazer estava vinculado ao bem;
C) Um espírito de completa austeridade moral e física;
D) A realização de uma conduta virtuosa;
E) O domínio das paixões.


2. (SEE/2014) O epicurismo e o estoicismo foram as duas filosofias éticas predominantes no período helenístico. O estoicismo, em contraposição à ética epicurista, relaciona o bem:
A) à atividade da alma segundo a razão.
B) ao prazer por coisas materiais.
C) à indiferença diante da dor e do sofrimento.
D) aos costumes ou convenções sociais.
E) ao dever de cumprir o que é ordenado pela lei divina.


3. (Colégio Pedro II 2016) Não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos grande parte dela. A vida, se bem empregada, é suficientemente longa e nos foi dada com muita generosidade para realização de importantes tarefas. Ao contrário, se desperdiçada no luxo e na indiferença, se nenhuma obra é concretizada, por fim, se não se respeita nenhum valor, não realizamos aquilo que deveríamos realizar, sentimos que ela realmente se esvai.
(SÊNECA. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre: L&PM, 2007, p. 26.)
Tendo como base o texto acima, é correto afirmar que
A) grande parte da ética apresentada por Sêneca está calcada na aceitação dos valores vigentes e da vida em sociedade de Roma.
B) segundo Sêneca, a vida é breve e que temos que aproveitá-la da melhor maneira possível, inclusive com hábitos hedonistas.
C) podemos encontrar nos escritos de Sêneca a influência da filosofia estoica, principalmente nas regras de vida desenvolvidas por ele.
D) Sêneca desenvolveu seu pensamento sob os pilares da tradição Patrística latina, culminando na construção de um conjunto de regras morais.


4. (ENEM 2017) Jamais, a respeito de coisa alguma, digas: “Eu a perdi”, mas sim: “Eu a restitui”. O filho morreu? Foi restituído. A mulher morreu? Foi restituída. “A propriedade me foi subtraída”, então também foi restituída. “Mas quem a subtraiu é mau”. O que te importa por meio de quem aquele que te da a pede de volta? Na medida em que ele der, faz uso do mesmo modo de quem cuida das coisas de outrem. Do mesmo modo como fazem os que se instalam em uma hospedaria. 
EPICTETO. Encheirídion. In: DINUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto. São Cristóvão: UFS, 2012 (adaptado).
A característica do estoicismo presente nessa citação do filósofo grego Epicteto é
A) explicar o mundo com números.
B) identificar a felicidade com o prazer.
C) aceitar os sofrimentos com serenidade.
D) questionar o saber científico com veemência.
E) considerar as convenções sociais com desprezo.


5. (ESPM 2009) A respeito da civilização helenística escreveu o erudito Paul Petit: “Não se poderá negar a originalidade da civilização helenística; basta comparar a acrópole de Pérgamo à de Atenas, a história de Políbio à de Tucídides, o estoicismo ao platonismo.”
(Idel Becker. Pequena História da Civilização Ocidental)
Quanto ao estoicismo, mencionado no texto, uma das escolas filosóficas mais importantes, em se tratando da filosofia helenística, é correto afirmar que:
A) considerava que a felicidade do homem consistia no prazer, mas distinguia entre os falsos prazeres materiais e o verdadeiro prazer que se pode alcançar pela renúncia àqueles.
B) julgava que as coisas do mundo físico, que se percebem pelos sentidos, nada mais são do que cópias das ideias, modelos perfeitos e eternos que só podem ser percebidos pelo espírito.
C) considerava que o mundo material existia objetivamente e a natureza não dependia de ideia alguma, assim as formas não se situavam num mundo exterior mais elevado e acima dos fenômenos, mas existiam nas próprias coisas.
D) propunha que o segredo da felicidade residia, não na procura sôfrega do prazer, mas no perfeito equilíbrio do espírito, que permite aceitar com a mesma serenidade a sorte ou a desgraça, a riqueza ou a pobreza, o prazer ou a dor.
D) duvidava de tudo e negava que o homem pudesse alcançar a verdade, sendo assim o homem deveria desistir das infrutíferas cogitações sobre a verdade absoluta e deixar de preocupar-se, meditando sobre o bem e o mal. Só a renúncia a toda e qualquer certeza pode trazer a felicidade.

GABARITO
1:D - 2:C - 3:C - 4:C - 5:D




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