1. (AOCP) Na
Grécia Antiga, “o mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem
dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água,
dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de
trabalho, das raças, das guerras, do poder, etc.)” (CHAUÍ, 2009, p. 34). A
partir do trecho citado e de seus conhecimentos sobre a mitologia grega,
assinale a alternativa correta.
A) O mito não
pode ser considerado conhecimento.
B) O mito é a expressão
de uma primeira tentativa da consciência humana de explicar a filosofia
pré-socrática, ou seja, o período cosmológico.
C) O mito
consistia em uma narrativa acerca da origem e do funcionamento do universo, bem
como abordava a origem dos seres humanos, o fundamento dos costumes humanos e a
interferência dos deuses.
D) O mito faz
parte da tradição ocidental de cunho escrito. No caso, primeiramente, cada mito
foi escrito e, em seguida, passou a ser narrado pelos poetas.
2. (VUNESP) Embora
não seja algo preciso e rigoroso, há uma tradição que concebe duas correntes
filosóficas opostas a percorrerem os séculos, consagradas simbolicamente pelas
duas figuras centrais, Platão e Aristóteles, presentes no célebre quadro de
Rafael, A escola de Atenas. São elas:
A) o tomismo,
desenvolvido na Idade Média, pela Igreja católica, e o criticismo, surgido na
Antiguidade, e que teve apogeu no século XIX.
B) o ceticismo,
que diz que não há conhecimento seguro sobre o empírico, e o empirismo, que se
fundamenta na experiência para a produção de conhecimentos científicos.
C) o empirismo,
caracterizado pela ideia de que a razão é a fonte do conhecimento verdadeiro, e
o racionalismo, que defende o uso de métodos racionais para se atingir um
conhecimento seguro.
D) o racionalismo,
que concebe o sujeito como fonte do conhecimento, e o empirismo, que entende
que a origem do conhecimento está nos sentidos.
E) o platonismo,
que concebe a existência de um mundo ideal, e o aristotelismo, que entende que
a natureza é a origem da verdade.
3. (CESPE/CEBRASPE) A concepção da filosofia como uma explicação racional e sistemática da
origem, ordem e transformação do mundo, da natureza, do cosmos, e como uma
tentativa de compreensão racional e fundamentada no discurso da ordem do mundo,
da realidade e do ser é característica do(da)
A) filosofia
pré-socrática, voltada aos princípios constitutivos do ser, os quais
propiciariam a compreensão da estrutura profunda do real.
B) metafísica aristotélica,
que, assentada exclusivamente em Platão, procurava compreender o puro ser, a
origem das coisas e as causas das mudanças e repetições.
C) idealismo
socrático, que, ao erigir o espírito como Ser Absoluto, assemelha homem e
natureza e aborda a possibilidade do conhecimento a partir da metafísica.
D) renascimento
grego, em que se buscou incessantemente os limites da razão humana com base na
experiência e na observação.
E) filosofia
pós-aristotélica, fundamentada em teses tipicamente aristotélicas, que
demonstravam a contradição entre razão e fé.
4. (FCC) É na
Grécia clássica que a tradição cultural ocidental estabelece a origem da
linguagem conceitual, onde uma nova forma de falar constitui-se em oposição à
forma originária que comunicava por metáforas situações vividas pelo narrador.
Essa nova forma de falar descreve e demonstra o pensamento entendedor das
coisas: as propriedades destas são pensadas analiticamente como existindo sem
nenhuma dependência dos processos emocionais de quem as compreende.
As duas formas de linguagens, mencionadas no
parágrafo acima, são
A) senso-comum e
bom-senso.
B) teologia e
ciência.
C) mythos e logos.
D) linguagem
popular e linguagem erudita.
E) religião e
filosofia.
5. No período
socrático, também chamado de antropológico, o ideal educativo grego deixou de
ser a formação do jovem guerreiro, belo e bom, para a formação do bom cidadão,
desenvolvendo uma nova educação com padrão ideal de formação do jovem a virtude
cívica para o exercício da cidadania (areté).
NÃO corresponde ao papel dos sofistas,
considerados os primeiros filósofos do período socrático:
A) Ensinavam que
o homem é a medida de todas as coisas.
B) Diziam que os
ensinamentos dos filósofos cosmologistas estavam repletos de erros e
contradições.
C) Ensinavam a
técnica da persuasão para os jovens, que aprendiam a defender a favor ou contra
qualquer posição ou opinião.
D) Defendiam que
a educação antiga do guerreiro já não atendia às exigências da sociedade grega.
E) Propunham
que, antes de persuadir os outros em uma discussão, era preciso conhecer-se a
si mesmo.
GABARITO
1:C - 2:D - 3:A - 4:C - 5:E
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