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Centro cívico de Boa Vista - RR |
Localizada
a 212 km da fronteira do Brasil com a Venezuela, na margem direita do rio
Branco, a capital do Estado de Roraima ocupa área de 5.687,037 km² (IBGE 2019),
com população de 284.313 habitantes e densidade demográfica de 49,99 habitante
por km² (IBGE 2010).
Localizada
a 85 metros acima do nível do mar, Boa Vista possui clima quente e úmido, com
duas estações climáticas bem definidas, chuvosa no período de maio a setembro,
e seca nos sete meses restantes.
O
município está situado em terrenos de altitude quase uniforme, localizados
entre a Floresta Amazônica e as elevações do sistema das Guianas. A cidade
possui planejamento urbanístico em forma de leque.
A
distância de Boa Vista à capital do País, Brasília, é de 4.275 km. A cidade
está interligada a Manaus, capital do Estado do Amazonas, pela rodovia BR 174
(785 km) e a rodovia BR 401 (205 km) estabelece sua ligação com Bonfim, na
República Cooperativista da Guiana. Além desses acessos por via terrestre, sua
ligação com as demais regiões do País é feita por via aérea.
Entre
os principais pontos turísticos de Boa Vista encontram-se o Museu da Casa do
Índio, localizado no Parque Anauá, onde podem ser encontrados objetos, armas e
vestimentas características dos indígenas da região; o Centro Histórico, com
suas construções de 1830 que deram origem à cidade; e igrejas do mesmo século,
construídas pela Ordem dos Monges Beneditinos.
As
praias situadas às margens dos rios que banham a cidade constituem-se outras atrações
turísticas do município. No período da seca, o nível das águas do rio Branco
diminui em toda a sua extensão, formando belas praias e atraindo os moradores
da cidade banhada pelo rio. Muitos locais são de fácil acesso, como a praia da
Água Boa, a apenas 15 km do centro da capital.
Na
margem esquerda do rio Branco, a 6 km de Boa Vista, forma-se a ilha da Praia
Grande (ilha de Cunhãpucã), com 15 km de extensão, separada da terra firme por
um braço do rio Branco, denominado Paraná do Surrão. Essa ilha de várzea possui
praias e muitos lagos acessíveis através de caminhadas, onde se observa toda a
magnitude da fauna e da flora da região.
Existem ainda as praias de
Caçari, Curupira e Cauamé, que se formam no verão, às margens do rio Cauamé.
São praias fluviais, com águas límpidas, cercadas por vegetação típica da
Amazônia e área de camping, restaurante, infraestrutura de apoio e serviços.
O
turismo ecológico também pode ser praticado na região do baixo rio Branco e rio
Negro, no limite sul da reserva indígena de Niquiá. Pode ser praticada pesca
esportiva, realizadas caminhadas nas trilhas de selva e campos alagadiços da
região e passeios aéreos e fluviais no rio Água Boa do Univini. O local possui infraestrutura
apropriada ao turismo ecológico, que inclui hospedagem, restaurante e
transporte.
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