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Olinda foi saqueada e destruída pelos holandeses, que escolheram o Recife como a capital da Nova Holanda. O mapa de Nicolaes Visscher mostra o cerco a Olinda e Recife em 1630 |
A origem do Estado de
Pernambuco encontra-se nas terras doadas como capitania hereditária pelo Rei de
Portugal a Duarte Coelho, que chegou a Pernambuco, então denominado Nova
Luzitânia, em 1535, estabelecendo-se em Olinda.
Em 1537 foram
fundadas as vilas de Igarassu e de Olinda, a primeira capital do Estado. A
prosperidade de Pernambuco, que teve início com o cultivo da cana-de-açúcar e
do algodão, atraiu grande número de europeus para a região.
Entre 1630 e 1654 a
região foi ocupada pelos holandeses, que incendiaram Olinda e fizeram de Recife
a capital de seu domínio brasileiro. Durante esse período, o Conde Maurício de
Nassau governou o Brasil holandês, administração que foi marcada por mudanças
de natureza econômica, social e cultural. A forte resistência dos portugueses e
brasileiros de origem luzitana, africana e índia, já cristianizados, acabou
resultando na expulsão dos holandeses.
A história do Estado
de Pernambuco é permeada por conflitos e revoltas de vários tipos. Em 1710
explodiu a Guerra dos Mascates, conflito que opôs os comerciantes portugueses
instalados em Recife aos senhores de engenho de Olinda, muito influentes na
capitania, uma vez que em Olinda encontrava-se a sede do poder público na
época. A partir desse episódio a região passou por uma fase de declínio que
durou quase um século.
Em 1811, ocorreram
várias revoltas de cunho separatistas. Em 1817, o descontentamento com a
administração portuguesa provocou a chamada Revolução Pernambucana, que
resultou no surgimento da Confederação do Equador, movimento separatista de
inspiração republicana. Vinte anos mais tarde, explode a Rebelião Praieira,
trazendo de volta os ideais republicanos. O movimento foi sufocado quatro anos
mais tarde, em 1848.
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