![]() |
Estação ecológica de Maracá - Foto Benjamin da Luz |
Localizada
100 km ao norte de Boa Vista, no município de Alto Alegre, numa faixa de
transição entre a selva Amazônica e o cerrado, formada pelo rio Uraricoera, à
montante de sua confluência com o rio Tucutú para formar o rio Branco, a ilha
de Maracá foi transformada em estação ecológica, abrangendo 101.312 hectares de
superfície.
O
relevo de Maracá é basicamente plano, apresentando algumas elevações
significativas no centro da ilha, onde o ponto culminante chega a 350 metros de
altitude. O clima, tropical úmido, caracteriza-se pela existência de uma
estação de chuvas entre abril e setembro, com temperatura média de 26º C.
Maracá está coberta por florestas de terra firme, permeadas por algumas manchas
isoladas de cerrados abertos e áreas alagadiças com vegetação característica,
como os buritizais. Apresenta ainda várias configurações, sendo classificada
como floresta mista.
Sua
principal praia, Boca do Inferno, de areias escuras, somente pode ser alcançada
pela travessia de uma fenda natural, conhecida como Igarapé do Inferno, que
divide a ilha em duas partes distintas.
A
fauna da ilha é muito rica, incluindo espécimes supostamente ameaçadas de
extinção, como a onça pintada (Panthera Onça), a anta (Tapirus Terrestris), a
ariranha (Hydrochaeris Hydrochaeris) e o guariba (Alonatta Seniculus), entre
outros.
A ilha de Maracá, que é hoje uma reserva
biológica resguardada, possui infraestrutura que inclui alojamentos,
laboratórios, biblioteca e refeitório para estudiosos e pesquisadores. É um
local com legislação própria e a visitação depende de autorização do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
0 Comentários