Vista de Paraty a partir do mar. Em destaque, a Igreja de Santa Rita de Cássia. |
Sua
ocupação remonta ao século XVI, em decorrência da abertura de caminhos que
ligassem as Províncias de São Paulo e Minas Gerais à do Rio de Janeiro.
Fazendeiros e comerciantes foram aos poucos se estabelecendo na região, gerando
significativo dinamismo econômico na época do império. Em 1844, a Vila de Parati
foi elevada à categoria de cidade. Nesse período, Paraty, juntamente com Angra
dos Reis e Mangaratiba, eram importantes núcleos para o escoamento da produção
de café do Vale do Paraíba. Em fins do século XIX, inicia-se o declínio da
região de Paraty, resultado de inúmeros fatores, entre eles a abolição da
escravatura, em 1888, que provocou o êxodo rural dos libertos; a mudança da
rota da produção cafeeira, que passava a ser transportada por via férrea, não
mais utilizando as estradas que tinham em Paraty um dos pontos de desembarque;
e a obstrução dos rios, resultando em surtos epidêmicos, como o da malária. No
início do século XX, a população local não passava de 10.000 habitantes.
Considerado
o maior e mais completo monumento do período colonial no Estado do Rio de
Janeiro, a cidade de Paraty encontra-se às margens da baía de mesmo nome, que é
um prolongamento da baía de Angra dos Reis. Tombada como Patrimônio Histórico
da Humanidade, seus casarios antigos e o calçamento das ruas estreitas formam
cenário de grande valor histórico e beleza singular. A cidade é preservada em
sua arquitetura de estilo colonial e muito visitada por artistas, especialmente
pintores, que vêm registrando suas belezas e seus traços históricos em várias
obras. Dentre os principais monumentos históricos da cidade encontra-se a
Igreja de Santa Rita, importante referencial do perfil arquitetônico avistado a
partir do mar para a terra.
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