Serra do Navio Uma cidade moderna plantada na selva amazônica, no Amapá, nos anos 50 |
A
região onde hoje se encontra o Estado do Amapá foi doada ao português Bento
Manuel Parente, em 1637, com o nome de capitania da Costa do Cabo do Norte. No
final do mesmo século, a região sofreu incursões de ingleses e holandeses, que
foram expulsos pelos portugueses.
No
século XVIII, os franceses também reivindicaram a posse da área e em 1713, o Tratado
de Utrecht estabeleceu os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa, os quais
não foram respeitados pelos franceses. Os portugueses construíram então a
fortaleza de São José do Macapá, para proteger seus limites das incursões dos
franceses.
O
povoamento do território começou a se intensificar no século XIX, com a
descoberta de ouro na área e o crescimento da extração da borracha, que havia
atingido altos preços internacionais na época. A descoberta de riquezas, no
entanto, fez crescer as disputas territoriais, que culminaram com a invasão dos
franceses em maio de 1895.
A
Comissão de Arbitragem, em Genebra, em 1º de janeiro de 1900, deu a posse da
região ao Brasil e o território foi então incorporado ao Estado do Pará com o
nome de Araguari.
Em
1943, passou à administração do governo federal, com o nome de Amapá.
Em
1945, a descoberta de ricas jazidas de manganês na serra do Navio, revolucionou
a economia local. Procedeu a nova divisão territorial, passando a parte do
Amapá ao norte do Rio Cassiporé a constituir o Município de Oiapoque. Foi mais
uma vez desmembrado em dezembro de 1957, com a criação do município de Calçoene
e a cessão de terras ao norte dos rios Amapá Grande e Mutum.
A
nova Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988, elevou o território do
Amapá à categoria de Estado da Federação.
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