Malcolm X
Um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos, Malcolm X não teve sua luta finalizada. Pelo contrário,
apesar de violentamente assassinado em fevereiro de 1965 manteve-se símbolo do
ativismo da população negra norte-americana contra o racismo e a violência.
Considerado um dos mais importantes negros da história, conscientizou
não-negros dos crimes cometidos em razão da cor da pele.
Diferente de seu contemporâneo Martin Luther King que pregava a
coexistência pacífica entre brancos e negros nos anos 60, Malcolm pregava que
os negros, para não sofrerem outros golpes deveriam revidar as agressões já
sofridas. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração
socialista e em seus discursos afirmava: “Vamos realizar a completa
independência dos afrodescendentes nos Estados Unidos por qualquer meio
necessário”.
Nascido em Omaha, no estado de Nebraska, Estados Unidos, em 1925, teve
uma infância conturbada. Na época em que Malcolm tinha seis anos, seu pai, um
importante ativista da época, foi violentamente assassinado. Sua mãe criou os
oito filhos até 1937 quando foi internada em um sanatório. O garoto envolveu-se
com drogas e praticou assaltos. Foi preso e neste período teve acesso às
literaturas e filosofias sobre o “ser negro”.
Liberto em 1952, se dedicou ao islã e à defesa do negro na sociedade.
“Quem te ensinou a odiar a textura dos seus cabelos. Quem te ensinou a odiar a
cor da sua pele a tal ponto que você se alveja para ficar como o branco?”,
dizia. Trabalhando exemplos como estes, o militante levou a reflexão milhares
de pessoas que já não tinham autoestima. Reensinando-os a se valorizarem,
causou tal incômodo que o levou a morte.
Fonte: Palmares
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