Pirenópolis
Tombada atualmente como monumento
histórico nacional, a cidade de Pirenópolis, situada 128 km ao norte de
Goiânia, a 770 metros de altitude, foi fundada em 1731, com a descoberta de
ouro na região denominada Meia Ponte, pelo bandeirante Bartolomeu Bueno Filho.
A cidade encontra-se próxima à Serra dos
Pireneus e é cortada pelo rio das Almas, um dos tributários da nascente do rio
Tocantins. A base da economia local encontra-se no comércio de pedras semipreciosas,
mas a cidade é também grande atrativo de pessoas místicas e de grupos que vivem
em comunidades alternativas. Sua população é de 30.000 habitantes.
Alguns eventos da cidade atraem grande
número de turistas. Entre os mais importantes encontra-se a Festa do Divino Espírito
Santo, o festival religioso mais celebrado em todo o centro-oeste brasileiro,
que acontece 45 dias após a Semana Santa. Nele são exibidas antigas tradições
folclóricas da região, torneios equestres, a congada (dança de origem africana
que culmina com a coroação do Rei do Congo), o reisado (dança dos Três Reis), a
contradança, a mascarada e as pastorinhas.
Outro evento local importante é a
peregrinação à Serra dos Pireneus, a 18 km de distância do centro da cidade, na
primeira noite de lua cheia do mês de julho.
Entre as demais atrações significativas
existentes em Pirenópolis inclui-se a Igreja de Nossa Senhora do Rosário,
monumento nacional construído em 1728, que possui as paredes mais espessas
dentre todas as igrejas do Brasil (1,10 m de largura); a Igreja do Carmo,
construída em 1750 e hoje transformada em Museu de Arte Sacra; e a Igreja do
Nosso Senhor do Bonfim, construída entre 1750 e 1754, que contém uma imagem de
Cristo pintada em dois painéis originários do Estado da Bahia.
Nas redondezas da cidade de Pirenópolis
existem locais propícios ao lazer e ao turismo, onde cataratas fluem pelas
pedras formando piscinas convidativas ao banho. Entre as principais,
destacam-se as Cachoeiras de Andorinha, Pilão e Água Quente.
Encontra-se ainda a 25 km de
Pirenópolis, a Fazenda Babilônia, outro sítio histórico, tombado como monumento
nacional e aberto à visitação. Antes conhecido como Engenho São Joaquim, foi
estabelecido entre 1800 e 1805. Nesse local destacam-se as construções da
fazenda, especialmente a sede, a usina de açúcar, a destilaria de aguardente,
as oficinas e os alojamentos dos escravos.
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