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Formação Histórica do Estado do Espírito Santo

Projeto de nova divisão do Império, 1873. Acervo Biblioteca Digital Luso-Brasileira.

Formação Histórica

O Estado do Espírito Santo originou-se da criação de uma capitania doada a Vasco Fernandes Coutinho, fidalgo português que aportou na região a 23 de maio de 1535. Tratava-se de um domingo do Espírito Santo, razão pela qual a capitania recebeu esse nome.

Os indígenas que habitavam a região apresentaram muita resistência ao processo colonizatório, recuando para a floresta e iniciando, a partir de então, uma luta de guerrilhas contra os portugueses, que se prolongaria até meados do século seguinte.

Além dos índios, os colonizadores tiveram ainda que enfrentar constantes incursões de piratas franceses, holandeses e ingleses na região.

A partir do século XVII, com a criação dos primeiros engenhos de açúcar, o interior do Estado começou a ser povoado, desenvolvendo-se a atividade agrícola e o comércio.

No início do século XVIII, porém, a economia local entrou em processo de estagnação e a capitania, até então subordinada à Bahia, foi reintegrada à Coroa.

Em 1810 adquiriu plena autonomia, passando a ser administrada por um Governador. Com a chegada de imigrantes suíços, alemães, holandeses e açorianos, a partir de 1823, a economia da região voltou a crescer. Embora os fazendeiros tenham se arruinado com o fim da escravatura, em 1888, a grande corrente de imigração liderada por italianos, que se manteve de 1892 a 1896, fez crescer a cultura do café, saneando as finanças do Estado e permitindo o seu desenvolvimento. Essa base agrícola histórica deu origem à denominação "capixaba", dada às pessoas originárias do Estado do Espírito Santo, que, na língua indígena tupi, quer dizer terra boa para a lavoura.



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