1. (FCC)
Pode-se afirmar que os documentos de processo dos artistas nos permitem entrar
na intimidade da criação artística oferecendo vestígios sobre:
I. um percurso
que tem sua origem em um insight arrebatador, que se concretiza ao longo do
processo criativo.
II. o movimento
da produção de obras como registros de experimentação.
III. um caminho do
caos inicial para a ordem que a obra oferece.
IV. o
funcionamento do pensamento criativo.
Está correto o que se afirma em
A) I, II e III,
apenas.
B) I, II, III e
IV.
C) I e III,
apenas.
D) II e IV, apenas.
E) II e III,
apenas.
2. (FCC)
Segundo o professor e curador Agnaldo Farias,
...cada obra de arte é um arquipélago porque
cada boa obra engendra uma ilha, com topografia, atmosfera e vegetação articulares,
eventualmente semelhante a outra ilha, mas sem confundir-se com ela.
Percorrê-la com cuidado equivale a vivenciá-la, perceber o que só ela oferece.
Para perceber a força poética que uma obra de
arte oferece, é necessário
A) ampliar a
percepção por meio de uma análise formal devidamente fundamentada.
B) definir com
clareza o que é arte e o que não é.
C) compreender
como a obra de arte foi vista em seu tempo e o discurso teórico sobre ela.
D) estabelecer
uma linha de tempo cronológica para visualizá-la no tempo e no espaço com
precisão.
E) estabelecer uma relação íntima com ela,
inserindo-a na teia dos próprios interesses culturais.
3. (FCC) A luz
é ferramenta e matéria presentes nas linguagens da arte. Estudar a luz no
território da materialidade pode nos aproximar da poética dos meios de fazer
arte, possibilitando a pesquisa com
A) produção da
cor-luz, da cor-pigmento e de cores padrão.
B) materiais
convencionais, não convencionais e empresariais.
C) intensidades
de luz, brilho, saturação em sonoridades específicas.
D) filtros, lanternas, abajur, luz de velas,
spots, retroprojetor, projetor de slide etc.
E) materiais
orgânicos que servem como ferramentas de execução no processo de criação em arte.
4. (FCC) Diz
Stela Barbieri, em Tempo de experiência, publicado em Horizontes culturais:
lugares de aprender do Programa Cultura é Currículo:
Claude Lévi-Strauss comenta que o turista
constitui sua identidade com as vivências que se acrescentam ao longo de sua
trajetória, ao fim da qual ele mesmo será também o outro. Sendo assim, as
experiências vividas na cidade são também experiências de deslocamento: Quanto
mais se entender a cidade como integração de funções, de renda, de idade, mais
vida ela terá. Precisamos usufruir das oportunidades que as cidades nos
oferecem. Precisamos ser turistas em nossa cidade. A diferença entre a posição
do morador de um lugar e a do turista é que o primeiro passa todos os dias
pelos mesmos espaços e já não os percebe mais, e o segundo está desperto para
tudo ao seu redor, atento e querendo conhecer.[...] Os lugares que frequentamos
em nosso cotidiano têm uma organização peculiar e podem nos proporcionar uma
vivência estética: o supermercado, a feira, a padaria. Na periferia, esses
lugares têm uma cara. No centro, têm outra. Em bairros marcados pela forte
presença de uma etnia, as características são marcadas pelos costumes daquela
comunidade.
Assinale a alternativa que NÃO está de acordo
com o texto.
A) A cidade é um
campo fértil para nosso olhar aprendiz.
B) O valor da
experiência é que transforma e fica impregnada em nós pela vida afora.
C) A experiência estética nos ensina a ver a
beleza onde realmente não há.
D) A trajetória
e a experiência de vida precisam ser atualizadas por meio da presença em cada
ato.
E) A cidade tem
impregnada em suas ruas a sua história, a nossa história.
5. (FCC)
Segundo Fayga Ostrower, em Universos da Arte (2004), a lógica expressiva é
equivalente, tanto em obras figurativas quanto não figurativas. Isso acontece
porque
A) a elaboração
formal da obra de arte é delimitada pela sua temática, independentemente do artista
escolher um tema figurativo ou abstrato.
B) a
intencionalidade do artista é sempre a mesma, seja uma produção figurativa ou
não figurativa.
C) as formas, na
obra de arte, sugerem o espaço e são sempre dinâmicas.
D) a obra não
figurativa é sempre uma abstração da figurativa.
E) a forma incorpora o conteúdo de tal modo
que se tornam uma só identidade na obra.
GABARITO
1:D - 2:E - 3:D - 4:C - 5:E
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