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QUESTÕES SOBRE COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL II

 

1. (VUNESP) Lendo o texto de Fujikawa (2012), é possível verificar que, devido à necessidade de se articular as distintas instâncias da gestão, a escola dispõe de variados registros que devem manter coerência com os princípios de seu projeto político-pedagógico. A elaboração desses registros permite objetivar as questões que ocorrem nessa realidade. Contudo, para a autora, “isso não significa cristalizar as ações, as atitudes, os comportamentos, considerando-os imóveis, imutáveis ou determinados porque jazem escritos. Implica, sim, considerar as possibilidades que o registro escrito apresenta no sentido de revelação da realidade capturada”. Desse modo, a elaboração desses registros permite analisar também
A) “o que se revela pela ocultação de dados na escrita”.
B) “a imagem que os profissionais construíram da própria profissão”.
C) “as relações teoria-prática envolvidas na formação dos professores”.
D) “o conhecimento sobre as relações educativas construídas no espaço escolar”.
E) “a qualidade da escrita dos profissionais envolvidos”.
 
2. (VUNESP) Maurício, coordenador pedagógico de uma escola pública municipal da capital paulista, tem se baseado em obras de diversos autores para coordenar o processo de desenvolvimento pessoal e profissional dos professores no âmbito da escola, em que atua. Entre essas obras, consta a de Tardif (2002), em que o autor relaciona “saberes docentes e formação profissional” e aponta “a necessidade de repensar” a “visão disciplinar e aplicacionista da formação profissional”. Segundo afirma Tardif, ele procura mostrar como o conhecimento do trabalho dos professores e o fato de levar em consideração os seus saberes cotidianos permite
A) diagnosticar os professores mais experientes para monitorarem os novatos, mesmo que esses tenham titulação acadêmica.
B) solicitar, à universidade, cursos de atualizações sob medida para cobrir as defasagens detectadas na atuação dos docentes.
C) responsabilizá-los, na dose certa, por resultados colocados nas metas escolares e por investimentos em sua própria formação.
D) fazer intervenções preventivas junto aos docentes cujos saberes são limitados por diferentes razões, evitando erros didáticos graves.
E) renovar nossa concepção não só a respeito da formação deles, mas também de suas identidades, contribuições e papéis profissionais.
 
3. Pedro, professor do 7º ano, está preocupado com um aluno que está ausente da escola há mais de 20 dias. Sobre as providências que devem ser tomadas pela escola, assinale a afirmativa correta.
A) Compete à família recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos professores, pela frequência à escola.
B) Compete ao Poder Público recensear os educandos do ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e registrar a frequência à escola.
C) Compete ao Poder Público manter os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e cuidar, com exclusividade, da frequência escolar.
D) Compete ao Poder Público recensear os educandos do ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.
E) Compete à família fazer o recenseamento dos educandos no ensino fundamental e, caso sua oferta seja irregular, comunicar à autoridade competente.
 
4. A visão de que o sistema de supervisão deve explicar como deve ser o processo pedagógico na atual sociedade, explicitar a quem ele serve, apontar suas contradições e promover alternativas que formem um cidadão bem informado, capaz de analisar o mundo em que vive e de tomar decisões éticas por vias democráticas, considera que o supervisor atua como
A) ferramenta de controle daquilo que é planejado nas esferas administrativas mais elevadas do sistema escolar.
B) agente fiscalizador da qualidade de ensino e da educação fornecida às gerações mais jovens incumbindo- se portanto de cuidar do futuro.
C) aparato institucional, cuja finalidade é garantir a preservação do prédio escolar e das atividades previstas em calendário, tal como programadas.
D) instância responsável por estabelecer uma parceria com a equipe escolar, auxiliando-a a romper com o ultrapassado e a construir o novo.
E) instrumento de regulação das relações pessoais e profissionais que se passam nas escolas, entre escolas e destas com as esferas administrativas.
 
5. (FEPESE) Muitas ações ocupam o cotidiano de um Supervisor Escolar. No entanto, ele jamais deve perder seu objetivo maior, que é:
A) o processo de ensino aprendizagem, viabilizando a elaboração e a apropriação do conhecimento sistematizado por parte do aluno.
B) a condução do processo de ensino e aprendizagem com vistas ao Sistema Nacional de Avaliação.
C) a ação pedagógica voltada para a diversidade dos estudantes, perspectivando o mesmo ritmo de aprendizagem para todos.
D) a garantia de aprendizagem para todos, sabendo que na escola pública as crianças pobres sempre aprendem menos.
E) a condução do processo de ensino e aprendizagem, com vistas ao Sistema Municipal de Avaliação.


GABARITO
1:D - 2:A - 3:D - 4:D - 5:A



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