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República Romana

Da esquerda para a direita - Júlio César, Crasso e Pompeu.

República: de 509 a.C. a 27 a.C.

A importância deste período está no seguinte elemento: o início da expansão territorial.

O Senado passa a ser a principal instituição de poder na qual concentravam-se a administração do Estado e a importante tarefa de dirigir a política expansionista de conquistas.

A cada ano o Senado elegia dois cônsules que desempenhariam funções militares, administrativas e jurídicas. Por serem dois, um tinha poder de veto sobre o outra.

Outros funcionários, sempre patrícios, participavam do governo romano: os pretores, os questores, os censores e os edis.

Havia, no entanto, um cargo que era ocupado em casos de crise política, os ditadores.

As crises eram muito comuns no período da República. O principal motivo estava relacionado à má distribuição das terras que passaram a ser conquistadas pelos exércitos romanos (século IV a.C.).

Todas as terras decorrentes da expansão territorial eram repartidas entre aqueles que já eram grandes proprietários agrários, os patrícios. Inconformados com tal situação os plebeus passaram a promover diversos protestos reivindicando mais participação política, econômica e social.

Entre as leis que promoveram urna aparente participação dos plebeus estão a Lei das XII Tábuas, a Lei Canuléia, a Lei Licínia-Sextia, a Lei Olgúnia e a Lei Hortênsia.

Dos vários momentos em que ditadores governaram Roma, dois são marcantes. especialmente por terem contribuído para o fim da República:

1. Primeiro Triunvirato: (59 a.C-53 a.C) Roma foi dividida em três partes e cada uma estava subordinada ao poder de um general (Júlio César, Pompeu e Crasso). No entanto, este arranjo não deu certo devido a disputas internas. Após a morte de Crasso, César vence Pompeu e declara-se Ditador Perpetuo, o que dura até a sua morte, resultado de uma conspiração senatorial.

2. Segundo Triunvirato; (43 a.C.-33ª.C) temos três generais: Lépido, Marco Antônio e Otávio. Desta vez o poder, com total apoio do Senado, passa para as mãos de Otávio, que e declarado imperator (general-supremo), principes (primeiro cidadão) e augustus (divino). Esse último nome Otávio adota ao tornar-se primeiro imperador de Roma (27 a.C).


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