1. (CONSULTEC) Segundo Chauí (2006), direito à participação nas decisões de política
cultural é o direito dos cidadãos de intervir na definição de diretrizes
culturais e dos orçamentos públicos, a fim de garantir tanto o acesso como a
produção de cultura pelos cidadãos.
Com base nessa informação, a alternativa
correta é a
A)
Disponibilizar encontros de cultura e arte em espaços públicos, mediante a
oferta de serviços vendidos e comprados no mercado, e também um dever dos
poderes públicos que reconhecem a oferta de suas ações pontuais.
B) Definir a
cultura como um dever de procura e oferta, por parte dos poderes públicos,
principalmente, é afirmar sua primazia quanto ao reconhecimento das
necessidades de um povo em estabelecer a sua cultura.
C) Afirmar a cultura como um direito é
opor-se a uma política que desconsidera a garantia dos direitos,
transformando-os em serviços vendidos e comprados no mercado e, portanto, em
privilégios de classe.
D) Definir a
cultura de uma cidade e afirmar suas ações artísticas e educacionais de
preservação da identidade é, prioritariamente, um dever do segundo e terceiro
setores da sociedade.
E) Afirmar a
cultura como direito é defini-la como dever da sociedade em disponibilizá-la em
espaços educacionais e culturais de uma cidade com o apoio dos poderes
públicos.
2. (UFGO) O multiculturalismo
como um discurso crítico de raça e pedagogia precisa romper o silêncio em
relação ao seu papel na dissimulação de como a dominação branca coloniza as
definições do normal. Para que isso ocorra, um dos desafios políticos e
pedagógicos que se coloca aos educadores críticos é
A) velar os
interesses políticos presentes nas formas de educação multicultural que
traduzem as diferenças culturais em estilo de aprendizagem, separando a cultura
do poder e da luta.
B) transmitir
conhecimentos fundamentados nas relações assimétricas que produzem a
instrumentalização do ensino, abolindo questões de poder, história, ética.
C) confrontar os discursos educacionais que
encaram a educação como uma atividade descontextualizada, isenta de tensões
sociais, políticas e raciais.
D) estimular o
desenvolvimento de teorias que destaquem igualdade e justiça aos grupos
étnico-raciais pelas formas dominantes de educação multicultural na
modernidade.
3. (UFGO) O
multiculturalismo como um discurso crítico de raça e pedagogia precisa romper o
silêncio em relação ao seu papel na dissimulação de como a dominação branca
coloniza as definições do normal. Para que isso ocorra, um dos desafios
políticos e pedagógicos que se coloca aos educadores críticos é
A) velar os
interesses políticos presentes nas formas de educação multicultural que
traduzem as diferenças culturais em estilo de aprendizagem, separando a cultura
do poder e da luta.
B) transmitir
conhecimentos fundamentados nas relações assimétricas que produzem a
instrumentalização do ensino, abolindo questões de poder, história, ética.
C) confrontar os discursos educacionais que
encaram a educação como uma atividade descontextualizada, isenta de tensões
sociais, políticas e raciais.
D) estimular o
desenvolvimento de teorias que destaquem igualdade e justiça aos grupos
étnico-raciais pelas formas dominantes de educação multicultural na
modernidade.
4. (FUMARC) A
perspectiva multicultural na abordagem da dinâmica pedagógica constitui uma
preocupação recente e crescente a nível internacional. Nesta direção, Candau
(2002) ressalta a importância do reconhecimento da pluralidade de experiências
culturais que moldam a sociedade contemporânea e suas relações. Sobre o
multiculturalismo, política e educação multicultural é INCORRETO afirmar:
A) A educação
multicultural é um movimento de transformação, destinado a realizar mudanças no
sistema educacional, que tem como objetivo possibilitar aos alunos o
desenvolvimento de atitudes, habilidades e conhecimentos necessários à atuação
no contexto da sua própria cultura, assim como a possibilidade de interação com
outras culturas.
B) O termo multiculturalismo possui dois
sentidos, o normativo, que reflete a realidade multicultural de uma sociedade,
assumindo diferentes contornos e o descritivo que pode ser caracterizado pela
expressão como a situação objetiva de cada país.
C) Em uma visão
multiculturalista, interpreta-se a cultura como um processo dinâmico, que sofre
transformações, desestruturações, reestruturações. A cultura configura o modo
de ser e a maneira pela qual o grupo social se organiza.
D) Na
perspectiva de educação multicultural é importante que as atividades se
organizem de maneira integrada. O enfoque transformador em contraste com o
aditivo. Os projetos educacionais que surgem a partir do reconhecimento desta
pluralidade, respondem à necessidade em meio a multiplicidade de expressões
culturais, sociais e étnicas, visando traçar políticas públicas de educação e
de trabalhar pedagogicamente a diversidade.
5. (FUNCAB)
Segundo Kramer (2008), a formação cultural é direito das crianças já que são
elas cidadãs, portadoras de direitos sociais, entre eles o direito à educação
e, consequentemente, de acesso e apropriação aos conhecimentos históricos, científicos
e culturais existente no mundo. Nesse sentido, as políticas públicas precisam:
A) cuidar para
que as crianças da Educação Infantil tenham bons livros didáticos.
B) formar os
professores para que saibam ensinar língua portuguesa, matemática, história,
geografia e ciências a fim de garantir tal direito.
C) propor uma
organização curricular que ajuste os conteúdos do Ensino Fundamental.
D) valorizar a formação cultural das crianças
porque com literatura, teatro, música, poesia, mídia será possível contribuir
para a formação de pessoas críticas, comprometida com a ética, com a justiça
social, com a coletividade e outros valores.
E) reconhecer as
práticas conservadoras como promotoras de justiça social.
GABARITO
1:C - 2:C - 3:C - 4:B - 5:D
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