1. (CESGRANRIO 2013) A pátria não subsiste sem liberdade, nem a liberdade sem a virtude, nem
a virtude sem os cidadãos. [...] Ora, formar cidadãos não é questão de dias; e
para tê-los adultos é preciso educá-los desde crianças.
Jean-Jacques Rousseau
Democracia é, literalmente, educação [...]
Educação é a base, o fundamento, a condição mesma para a democracia. A justiça
social, por excelência, da democracia, consiste nessa conquista da igualdade de
oportunidades pela educação. Nascemos desiguais, nascemos ignorantes e,
portanto, nascemos escravos. É a educação que pode mudar.
Anísio Teixeira
Rousseau e Teixeira apresentam argumentos
para a
A) formação
profissional
B) educação para a cidadania
C)
universalização do sistema escolar
D) igualdade de
oportunidades escolares
E) educação para
a liberdade e a paz social
2. (INSTITUTO AOCP 2013) Sobre o papel da escola, analise as assertivas e, em seguida, assinale
a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. Socializar o
saber sistematizado.
II. Fazer com que
o saber seja criticamente apropriado pelos alunos.
III. Aliar o saber
científico ao saber prévio dos alunos (saber popular).
IV. Adotar uma
gestão participativa no seu interior.
V. Contribuir na
construção de um Brasil como um país de todos, com igualdade, humanidade e
justiça social.
A) I, II, III, IV e V.
B) Apenas I e
III.
C) Apenas V.
D) Apenas II.
E) Apenas I.
3. (FGV 2013) Leia o texto a seguir.
“Desde há mais de cem anos, espalhou-se uma
grande quantidade de lamentações sobre a desordem das escolas e do método e,
sobretudo nos últimos 30 anos, pensou-se ansiosamente nos remédios. Mas com que
proveito? As escolas permaneceram quais eram. Se alguém, particularmente, ou em
qualquer escola em particular, começou a fazer qualquer coisa, pouco adiantou:
ou foi acolhido pelas gargalhadas dos ignorantes ou coberto pela inveja dos
malévolos, ou então, privado de auxílios, sucumbiu ao peso dos trabalhos e,
assim, até agora, todas as tentativas têm resultado vãs.”
(Comênio, 1985 apud Cortella, 2011)
Cortella, ao citar texto escrito, em 1632
pelo educador Comênio, remete à similaridade entre a situação da escola há mais
de quatro séculos e a educação brasileira. Para tal, se refere a três
concepções sobre a natureza dessa relação – otimismo ingênuo, pessimismo
ingênuo e otimismo crítico.
A concepção otimista crítica na relação
sociedade e escola caracteriza-se por atribuir a essa instituição
A) uma missão
salvífica, na qual o educador assume papel sacerdotal tendo em vista sua
vocação, conferindo à escola uma autonomia absoluta que lhe permite extinguir
pobreza e miséria pela educação.
B) uma missão de
serviço ao poder, na qual a educação serve como instrumento de dominação e o
educador assume o papel de ser agente da ideologia dominante, servindo às
elites, que fazem da escola espaço para perpetuar o status quo.
C) um papel
politicamente desinteressado, ao conceber ser possível atuar sem a tomada de
partidos ou de posicionamentos, numa sociedade marcada por conflitos e
confrontos internos, resultando numa simplória inocência inútil.
D) uma inserção
suprassocial, pela qual, sem a hegemonia de uma classe, a escola serve à
sociedade indistintamente e o professor assume um papel neutro, sem estar a
serviço de qualquer grupo social, atuando como agente do bem comum.
E) uma natureza contraditória de seu papel
social, na medida em que a função da educação mostra ser, simultaneamente,
conservadora e inovadora, cabendo ao professor o desempenho de um papel
político-pedagógico, de autonomia relativa.
4. (VUNESP 2018) Do ponto de vista dos conteúdos de ensino, dosagem, ritmo; das
metodologias de ensino; do tipo de relação entre professor e aluno, aluno e
escola, escola e pais, professores e técnicos, professores entre si; da grade
horária, distribuição das aulas na semana, horários; da sistemática de
avaliação, aprovação, reforço etc., a Escola Pública que aí está tem cumprido a
função seletiva e de evasão que privilegia os já privilegiados (Pimenta, 1990).
Diante disso, a autora pergunta: que organização escolar favorece a consecução
do objetivo de torná-la um instrumento de emancipação das camadas populares? Para
ela,
A) a escola que aí está, desde que adote o
sistema de aprovação automática para não expulsar os alunos provenientes das
camadas populares.
B) uma escola
fundada no critério de prioridade estatística, com base na qual se define o
aluno dotado das qualidades necessárias para aprender.
C) é tarefa dos
docentes e discentes a construção de elementos válidos que mostram
possibilidades para o que deve ser a nova organização escolar.
D) não se trata
de conceber um tipo de organização escolar ideal, mas de garimpar no já
existente os elementos que apontam para novas práticas.
E) a escola que
aí está, desde que não esteja organizada a partir do aluno ideal, da
meritocracia e da homogeneidade.
GABARITO
1:B - 2:A - 3:E - 4:A
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