16 - Identifique a alternativa que apresenta o nome da pequena faixa de
terra considerada uma
zona de transição que fica entre a
zona da mata e o sertão nordestino.
a) Agreste
b) Meio norte
c) Zona da mata açucareira
d) Recôncavo baiano
e) Amazônia
17 - (UFV 2000)
O quadro a seguir apresenta as
quatro sub-regiões do Nordeste brasileiro, com algumas de suas características:
SUB-REGIÃO I
CARACTERÍSTICAS: A policultura
comercial praticada em pequenas propriedades e a principal atividade econômica
dessa sub-região. As áreas mais úmidas e aproveitadas para a agricultura são
reconhecidas como 'brejos'. Abriga algumas das cidades mais importantes do
Nordeste, como Feira de Santana, Caruaru e Campina Grande.
SUB-REGIÃO Il
CARACTERÍSTICAS: Compreende o
Maranhão e quase todo o Piauí. Sua principal atividade econômica é o
extrativismo vegetal, destacando-se a carnaúba e o babaçu, que empregam grande
quantidade de mão de obra em sua coleta. Seus produtos são empregados no
artesanato local e como matéria-prima para as indústrias.
SUB-REGIÃO Ill
CARACTERÍSTICAS: Estreita faixa de
terra que se estende do litoral do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia.
Apresenta clima tropical úmido. Possui belas praias e dunas. Tem grande
destaque na produção de cana-de-açúcar, fumo e cacau e na exploração mineral de
petróleo e sal marinho.
SUB-REGIÃO IV
CARACTERÍSTICAS: Corresponde a uma
vasta sub-região castigada pela aridez de seu clima. Submetida a secas
frequentes, sua vegetação e constituída por árvores e arbustos recobertos de
espinhos. Desde o início de sua ocupação, a pecuária é a atividade econômica
mais importante.
Marque a opção que nomeia de forma
CORRETA as regiões I, II, III e IV respectivamente:
a) Meio-norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata.
b) Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-norte.
c) Agreste, Meio-norte, Zona da Mata e Sertão.
d) Agreste, Zona da Mata, Meio-norte, e Sertão.
e) Sertão, Agreste, Zona da Mata e Meio-norte.
18. (ENEM (Segunda aplicação)
2017) A expansão da fronteira agrícola
chega ao semiárido do Nordeste do Brasil com a implantação de empresas
transnacionais e nacionais que, beneficiando-se do fácil acesso à terra e água,
se voltam especialmente para a fruticultura irrigada e o cultivo de camarões. O
modelo de produção do agro-hidronegócio caracteriza-se pelo cultivo em extensas
áreas, antecedido pelo desmatamento e consequente comprometimento da
biodiversidade.
Disponível em: www.abrasco.org.br.
Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).
As atividades econômicas citadas
no texto representam uma inovação técnica que trouxe como consequência para a
região a
a) intensificação da participação do mercado global.
b) ampliação do processo de redistribuição fundiária.
c) valorização da diversidade biológica.
d) implementação do cultivo orgânico.
e) expansão da agricultura familiar.
19. (PUC-PR 2009) No Nordeste brasileiro existem áreas que podem ser consideradas 'ilhas
de modernidade' agrícolas, que empregam técnicas e equipamentos sofisticados e produzem
gêneros agrícolas para a exportação, contrastando com a agricultura sertaneja.
O enunciado refere-se à área:
a) Do Oeste baiano, que produz soja, e o médio Vale do Rio São
Francisco, que produz frutas com um sistema de irrigação, destinadas em sua
maior parte à exportação.
b) Da Zona da Mata pernambucana, que produz grande quantidade de cana de
açúcar e que usa modernos equipamentos de colheita que dispensam o trabalho
braçal.
c) Da mata de Cocais, no Maranhão, que produz açaí (cuja polpa é
exportada) com o uso de moderno equipamento de colheita e secagem.
d) Do litoral, a única área produtora do coco verde, que é exportado para
outras regiões do Brasil e é de ampla utilização na culinária regional e
nacional.
e) Do Recôncavo Baiano, onde se produz cacau, que é cultivado com auxílio
de modernos equipamentos de plantio e colheita, segundo a técnica de
sombreamento, considerada uma forma de produção ecológica e preservacionista.
20. (ENEM 2012) As mulheres quebradeiras de coco-babaçu dos Estados do Maranhão,
Piauí, Pará e Tocantins, na sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão
e subalternidade. O termo quebradeira de coco assume o caráter de identidade
coletiva na medida em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade e
reconhecem sua posição e condição desvalorizada pela lógica da dominação, se
organizam em movimentos de resistência e de luta pela conquista da terra, pela
libertação dos babaçuais, pela autonomia do processo produtivo. Passam a
atribuir significados ao seu trabalho e as suas experiências, tendo como
principal referência sua condição preexistente de acesso e uso dos recursos
naturais.
ROCHA, M. R. T. A luta das
mulheres quebradeiras de coco-babaçu, pela libertação do coco preso e pela
posse da terra. In: Anais do VII Congresso Latino-Americano de Sociologia
Rural, Quito, 2006 (adaptado).
A organização do movimento das
quebradeiras de coco de babaçu é resultante da
a) constante violência nos babaçuais na confluência de terras maranhenses,
piauienses, paraenses e tocantinenses, região com elevado índice de homicídios.
b) falta de identidade coletiva das trabalhadoras, migrantes das cidades e
com pouco vínculo histórico com as áreas rurais do interior do Tocantins, Pará,
Maranhão e Piauí.
c) escassez de água nas regiões de veredas, ambientes naturais dos
babaçus, causada pela construção de açudes particulares, impedindo o amplo
acesso público aos recursos hídricos.
d) progressiva devastação das matas dos cocais, em função do avanço da
sojicultura nos chapadões do Meio-Norte brasileiro.
e) dificuldade imposta pelos fazendeiros e posseiros no acesso aos
babaçuais localizados no interior de suas propriedades.
GABARITO
16:A - 17:C - 18:A - 19:A - 20:E
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