Indústria
brasileira cresce 0,4% de dezembro para janeiro
Setor
teve expansão de 0,8% na média móvel trimestral
Publicado em
05/03/2021 - 09:42 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de
Janeiro
A produção
industrial brasileira começou 2021 com um resultado positivo. Cresceu 0,4% na
passagem de dezembro para janeiro, segundo a Pesquisa Industrial Mensal,
divulgada hoje (5), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A indústria
também cresceu 0,8% na média móvel trimestral e 2% na comparação com janeiro do
ano passado. No acumulado de 12 meses, no entanto, a produção teve queda de
4,3%.
De maio de
2020 a janeiro de 2021, a produção acumulou crescimento de 42,3% e eliminou a
perda de 27,1% registrada em março e abril, início do isolamento social devido
à pandemia de covid-19. O setor ainda está em um patamar 12,9% abaixo do nível
recorde alcançado em maio de 2011.
Na passagem
de dezembro para janeiro, 11 das 26 atividades pesquisadas tiveram alta, com
destaque para os alimentos, que cresceram 3,1%. Outros segmentos que tiveram
taxas de crescimento importantes foram indústrias extrativas (1,5%), produtos
diversos (14,9%), celulose, papel e produtos de papel (4,4%), veículos
automotores, reboques e carrocerias (1,0%) e móveis (3,6%).
Estabilidade
Os artigos
de vestuário e acessórios mantiveram-se estáveis, enquanto 14 atividades
tiveram queda, sendo as maiores delas observadas na metalurgia (-13,9%),
equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-10,6%), coque,
produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%), outros equipamentos
de transporte (-16,0%), máquinas e equipamentos (-2,3%), produtos do fumo
(-11,3%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-4,9%)
e produtos têxteis (-2,5%).
Das quatro grandes categorias econômicas, duas tiveram alta na passagem de dezembro para janeiro: bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usadas no setor produtivo (4,5%) e os bens de consumo semi e não duráveis (2%).
Os bens
intermediários, ou seja, os insumos industrializados usados no setor produtivo
recuaram 1,3%, já os bens de consumo duráveis caíram 0,7%.
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