1. (Uff 2000) A polêmica
sobre o uso da soja transgênica no Brasil revela a importância que a engenharia
genética adquiriu na agricultura atual.
A aplicação da engenharia genética na agricultura
tem por base:
a) A reorganização
dos sistemas de cultivo que modifica a interação de plantas e animais,
revolucionando a relação ambiental e a produtividade da agricultura.
b) A
reorganização das obras de irrigação numa escala que modifica as condições
climáticas e microambientais do solo, alterando as características genéticas
das plantas.
c) A
reorganização administrativa das empresas rurais que as aproxima das empresas
urbanas, reestruturadas mediante a reengenharia de insumos.
d) A reorganização do código genético pela
técnica do DNA recombinante que cria novas matrizes e novas condições de
relação ambiental para as plantas.
e) A
reorganização da relação da agricultura com a indústria, por meio da qual a
primeira se torna semelhante à segunda, como forma de atividade de
transformação da natureza.
"Preferência européia por grão convencional
fez crescer demanda."
("Folha de S. Paulo", 4. ago. 2000).
A questão da biotecnologia está registrada na
imprensa.
Sobre a biotecnologia na agricultura, podemos
considerar:
I - A revolução
da biotecnologia na agropecuária vai desde a inserção do hormônio do
crescimento bovino no gado, para aumentar a produção de leite, até as
transferências de embriões, as alterações genéticas das células reprodutoras
dos peixes, aves, coelhos e porcos, criação de plantas resistentes a vírus e
insetos, até a criação de lavouras insensíveis a determinados pesticidas, etc.
II - A
biotecnologia também põe em risco as possibilidades que o mundo em
desenvolvimento tem de melhorar a sua posição econômica relativa. A pesquisa
relacionada com o DNA - a engenharia genética - oferece as melhores
perspectivas de aumentar a produção geral de alimentos, mas é muito cara e está
quase que exclusivamente nas mãos de companhias agroquímicas e biotécnicas do
mundo desenvolvido.
III - Mesmo que os
agricultores dos países em desenvolvimento fossem capazes de custear os métodos
mais novos de agricultura biotécnica, eles se tornariam dependentes - como
muitos de seus colegas no mundo desenvolvido - das empresas ocidentais para os
hormônios, sementes, fertilizantes e herbicidas necessários.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente I.
b) Somente II.
c) Somente III.
d) Somente I e II.
e) Todas.
A incorporação crescente de tecnologia à produção
agrícola no Brasil configura a chamada "modernização da agricultura".
A respeito desse processo, pode-se afirmar que:
a) expandiu-se
pelo território brasileiro, envolvendo, principalmente, as propriedades
dedicadas à produção de mercado interno, localizadas na periferia dos grandes
centros urbanos.
b) concentrou-se
nas grandes e médias propriedades na fronteira agrícola das Regiões
Centro-Oeste e Norte, aproveitando as imensas áreas disponíveis e a fertilidade
natural dos solos.
c) difundiu-se, sobretudo, pelas grandes
propriedades dedicadas à agricultura de exportação na Região Centro-Sul e está
associado à reconcentração fundiária no país.
d) associou-se à
industrialização do país e assumiu maior expressão nas áreas agrícolas
tradicionais de mercado nacional, localizadas na Região Sul e no Polígono
Paulista.
e) distribuiu-se,
desigualmente, pelo território brasileiro, concentrando-se nas áreas rurais de
expansão de pequenas e médias propriedades capitalizadas e organizadas sob a
forma de cooperativas.
A soja transgênica, segundo o texto, apresenta
baixo risco ambiental porque
a) a resistência
ao herbicida não é estável e assim não passa para as plantas-filhas.
b) as doses de
herbicida aplicadas nas plantas são 3 vezes superiores às usuais.
c) a
capacidade da linhagem de cruzar com espécies selvagens é inexistente.
d) a linhagem
passou por testes nutricionais e após três anos foi aprovada.
e) a linhagem
obtida foi testada rigorosamente em relação a sua segurança.
a) O único problema
da soja transgênica é que ela acaba gastando mais aplicação de herbicidas, pois
é uma planta pouco resistente.
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