Bélgica
fecha fronteiras a viajantes do Brasil, Índia e África do Sul
Objetivo é
prevenir propagação de variantes do novo coronavírus
Publicado em
27/04/2021 - 11:15 Por RTP – Bruxelas
As autoridades
belgas decidiram hoje (27) proibir a entrada no país de viajantes provenientes
do Brasil, da Índia e África do Sul, para tentar prevenir a propagação das
variantes locais da covid-19, anunciou o gabinete do primeiro-ministro,
Alexander De Croo.
A decisão,
tomada num comitê de concertação realizado por videoconferência, será
formalizada "em breve" por meio de um despacho do Ministério do
Interior, que detalhará as modalidades da medida, que prevê apenas algumas
exceções, especialmente para diplomatas ou membros de organizações
internacionais cujas viagens sejam consideradas essenciais.
A Bélgica
detectou recentemente 20 casos da variante indiana da covid-19 em um grupo de
estudantes provenientes da Índia, que se somam a pelo menos mais sete casos
registados em diferentes pontos do país.
De acordo com
as autoridades sanitárias belgas, a variante britânica continua a ser a
predominante na Bélgica, representando cerca de 85% dos casos de infecção,
enquanto as variantes brasileira e sul-africana representam, cada, menos de 5%
dos casos positivos.
Com uma
população de 1,3 bilhão de habitantes, a Índia enfrenta surto devastador,
durante o qual registrou recordes diários de mortes e de contágios durante
cinco dias consecutivos, o que levou vários países a oferecerem ajuda.
Desde o início
da pandemia, a Índia já registrou 197.894 óbitos e 17,6 milhões de casos,
situando-se, em número de mortos, apenas atrás dos Estados Unidos, do Brasil e
México.
A pandemia de
covid-19 provocou, pelo menos, 3.122.150 mortes no mundo, resultantes de mais
de 147,7 milhões de casos de infeção, segundo balanço feito da agência francesa
AFP.
Em Portugal,
morreram 16.965 pessoas dos 834.638 casos de infecção confirmados, de acordo
com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é
transmitida por um novo coronavírus detectado no fim de 2019, em Wuhan, cidade
no centro da China.
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