16. (IFES 2010) Estudo revela como surgiu
a cordilheira dos Andes.
A cordilheira
dos Andes, que vai da Venezuela até o extremo sul do Chile, teve um nascimento gradativo,
revelou um estudo divulgado ontem na revista Science.
O maior núcleo
montanhoso do mundo é um tema polêmico entre os geólogos. Muitos argumentam que
seu crescimento, a uma altura média de 3.950 metros, foi abrupto, ou seja, ocorreu
em cerca de três milhões de anos. Outros dizem que aconteceu depois de várias
dezenas de milhões de anos.
Segundo o
climatólogo Christopher Poulsen, cientista da Universidade de Michigan, a
teoria do crescimento violento dos Andes se baseia em dados que não foram interpretados
corretamente. “O que alguns geólogos interpretam como sinais de uma elevação
repentina são, na realidade, indicações de antigas mudanças climáticas”,
afirmou.
Segundo
Pousen, os modelos desenvolvidos por sua equipe revelam que a mudança da proporção
não registrou um aumento abrupto da elevação das montanhas mas uma intensificação
da precipitação pluvial.
O cientista
manifestou que as conclusões de que a elevação das montanhas foi um fenômeno gradual
estão comprovadas por dados geoquímicos e sedimentários.
Também
participaram do estudo, financiado pela Fundação Nacional das Ciências,
cientistas da Universidade de Tuebingen, na Alemanha.
A Tribuna. 03
de abril de 2010, pág.37.
O movimento
que, segundo os cientistas, deu origem à cordilheira do Andes é denominado de:
a) Epirogenético.
b) Obducção.
c) Orogenético.
d) Divergencial.
e) Tangencial.
17. (IFES 2010) Inicialmente, o comércio
era apenas local, isto é, realizado entre pessoas de uma mesma comunidade ou
entre pessoas de algumas comunidades vizinhas. Mais tarde, as trocas comerciais
começaram a se realizar entre povos distantes, às vezes até de outros
continentes, como entre os europeus e aos africanos ou os árabes. Mas foi com o
desenvolvimento do capitalismo e com a expansão marítimo-comercial europeia,
principiados nos séculos XV e XVI, que se iniciou um intenso comércio
internacional, envolvendo a Europa, a Ásia, a África, as Américas e a Oceania.
Hoje, o
comércio internacional é tão importante que nenhum país pode dispensá-lo. Todos
os Estados-Nações realizam importações dos mais variados produtos, visando
suprir suas necessidades.
O volume de
bens comercializados internacionalmente aumentou muito com a globalização e
atinge cifras gigantescas, chegando a 12,8 trilhões de dólares em 2007. Em
geral, quem lidera esse comércio internacional são os países capitalistas
desenvolvidos.
Com relação ao
comércio internacional é correto afirmar:
a) este se dá
de forma intensa entre os países desenvolvidos, apesar da crise econômica que
abalou a economia mundial nos anos 2008/2009.
b) as relações comerciais
entre os diversos países do planeta andam abaladas pelo forte endividamento dos
países periféricos em função da atual crise econômica.
c) o volume de trocas sofre
forte retração, como consequência da crise quando muitos países criaram enormes
barreiras comerciais, como forma de proteger suas indústrias.
d) a OMC vem enfrentando
sérios problemas, em função da crise, pois aumentaram, nos países desenvolvidos,
os programas de subsídios agrícolas, agravando ainda mais as decisões que deveriam
ser tomadas a partir da Rodada de Doha.
e) intensificou-se muito,
nos últimos meses, após a crise, pois muitos países derrubaram antigas barreiras
comerciais para facilitar o incremento do comércio mundial.
18. (IFES 2010) Nos últimos anos, os vetores do crescimento industrial apontavam (e
apontam) no sentido intra-estado ou interestadual. Os mais importantes polos
industriais do país, as áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro,
estão perdendo empresas fabris para regiões interioranas e para outros estados
da federação, como também têm sido preteridos na decisão de instalação de novas
unidades industriais. Porém, isso não significa “a morte” desses grandes
centros. Pelo contrário, esses locais constituem o maior parque industrial
instalado do Brasil, mantêm a liderança do emprego industrial nacional.
Segundo “A Pesquisa Industrial Anual (PIA) –
IBGE 2002”, os dados revelam que as empresas brasileiras continuam a se
espalhar para fora dos grandes centros.
Com relação às novas áreas industriais seria
correto afirmar que:
a) são áreas com
excelente infraestrutura, com formação de mão-de-obra altamente qualificada e incentivos
internacionais como o do FMI.
b) as indústrias
que se dirigem a essas regiões são exigentes, pois a tecnologia que utilizam é considerada
de ponta.
c) as novas
regiões industriais atraem somente transnacionais que vão em busca de lucro
fácil e mão-de-obra barata.
d) o Nordeste é
a região que mais atrai investimento, principalmente de montadoras de
automóveis e indústrias de eletrodomésticos.
e) o Sul e o Centro-Oeste são áreas que cresceram
acima de média nacional, pois são áreas dotadas de mão-de-obra mais qualificada
e boa infraestrutura.
19. (IFES 2010) O desempenho dos produtos agropecuários e das agriculturas modernas e
desenvolvidas no mercado internacional não é resultado exclusivo da enorme
produtividade que eles alcançam. Nessa composição, entram os incentivos s
subsídios recebidos pelos produtores agrícolas de diversos países, em espacial,
os ricos. Levantamentos recentes mostram que as nações ricas gastam mais de 350
bilhões de dólares em subsídios e incentivos voltados para o setor
agropecuário. Ou seja, os governos dessas nações bancam parte dos custos de
produção, permitindo, assim, que os produtos sejam vendidos por preços mais
baixos.
Com relação a essa prática agrícola por parte
de diversos países, é incorreto afirmar:
a) os países da
União Europeia, integrantes da Política Agrícola Comum (PAC), vinculam os subsídios
à produção, ou seja, todos são remunerados por aquilo que colhem.
b) a prática dos
subsídios é condenada pelos países subdesenvolvidos, gerando inúmeras ações na
OMC.
c) todos os países que recorrem à OMC com
ações contra as práticas de concessões de subsídios agrícolas por parte dos
países desenvolvidos têm voto favorável da Instituição, podendo retaliar os
países desenvolvidos.
d) essa prática
protecionista é condenada pela OMC e também pelos países pobres que se sentem
prejudicados e com dificuldades de concorrer na exportação de produtos
similares.
e) a política de
subvenção dos países-membros da UE está gerando excesso de produção, tornando-se
um problema para esse bloco.
20. (IFES 2010) Os sistemas agrários modernos são aqueles que utilizam tecnologia
avançada, com o emprego de tratores e máquinas variadas, adubos químicos e
agrotóxicos, técnicas para corrigir os solos, semente e animais selecionados -
muitas vezes, resultantes de pesquisas genéticas -, irrigação quando
necessária, etc.
Das afirmativas abaixo uma não está
relacionada com a agricultura moderna. Assinale-a.
a) Do ponto de
vista econômico, ela tende a ser, direta ou indiretamente, controlada por um pequeno
número de empresas multinacionais, pois são elas que investem em pesquisas e, com
isso, acabam monopolizando certas tecnologias.
b) A perda da
biodiversidade que ocorre na região onde ela é praticada. Isso se deve ao fato
de as grandes monoculturas eliminarem inúmeras espécies de plantas, ocasionando
um empobrecimento biológico.
c) As
monoculturas são agrossistemas frágeis ou pouco estáveis, sobre os quais
cientistas e técnico têm de exercer um controle permanente para que não sejam
facilmente destruídos pela natureza.
d) Produzem excessos de alimentos, o que
permite afirmar que os problemas relacionados à fome estão prestes a serem
resolvidos, com o barateamento dos gêneros alimentícios.
e) O uso de
adubos químicos e agrotóxicos empregados, que, em parte, fica nos produtos e,
em parte, é carregado pelas chuvas até os rios ou se infiltra no subsolo,
poluindo os lençóis subterrâneos de água.
GABARITO
16:C - 17:A - 18:E - 19:C - 20:D
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