1. (UFTM MG) - O homem
também vai impondo à natureza suas próprias formas, a que podemos chamar de
formas ou objetos culturais, artificiais, históricos. Estas formas históricas
não são as mesmas através dos tempos; aqueles acréscimos dos tempos primitivos
são diferentes dos atuais. Hoje, as formas impostas à natureza são muito mais
complexas, resultado também de uma série de heranças. A natureza conhece um
processo de humanização cada vez maior, ganhando a cada passo elementos que são
resultado da cultura. Torna-se cada dia mais culturalizada, mais
artificializada, mais humanizada. [...]. No processo de desenvolvimento humano,
não há uma separação do homem e da natureza. A natureza se socializa e o homem
se naturaliza.
(Milton Santos. Metamorfoses do espaço
habitado, 1997.)
De acordo com o autor, é correto afirmar que
a) o homem e a
natureza constituem elementos opostos e dissociados, já que mantêm poucas
relações entre si, evoluindo, do ponto de vista da organização e funcionamento,
paralelamente.
b) a natureza,
hoje, subordina o homem às suas “leis” e “regras”, restando às sociedades
adaptar suas atividades econômicas e culturais aos ritmos e condicionamentos
impostos pelos fenômenos naturais.
c) as
transformações do espaço geográfico realizadas pelo homem produziram uma “nova
natureza”, caracterizada, cada vez mais, pela presença de formas e objetos
artificiais e culturais.
d) os objetos
artificiais instalados no espaço geográfico pelo homem caracterizam-se, hoje,
pela sua baixa sofisticação, diferentemente daqueles acréscimos dos tempos
primitivos, caracterizados pela alta complexidade.
e) a natureza,
através dos tempos, mantém-se como um obstáculo intransponível a todo tipo de
ação transformadora do espaço geográfico intentada pelo homem.
(SILVA, A. C. et. al. Geografia
contextos e redes 01. 1º ed. São Paulo: Moderna, 2013. p.19).
No trecho acima, observa a noção de espaço
geográfico vinculada:
a) ao emprego
aleatório de ferramentas desprovidas de seus contextos.
b) à ideia de
que a sociedade é o reflexo do meio onde vive e que nele se reproduz.
c) à história da
humanidade, limitando esse conceito às justaposições do passado.
d) aos
interesses da sociedade, em uma perspectiva totalitária e sem subjetividades.
e) à utilização das técnicas para a produção
da sociedade e suas espacialidades.
(GIOMETTI, A. B. R., et al. Leitura do Espaço
Geográfico através das categorias: Lugar, Paisagem e Território. In: Caderno de
formação: formação de professores didática dos conteúdos. São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2012. p.34).
Na conceituação acima apresentada, temos a
Geografia como uma ciência da natureza e da sociedade, no sentido de:
a) descrever as
narrativas individuais do natural e do social.
b) evidenciar
as relações de interação entre esses dois elementos da realidade.
c) compreender
as dinâmicas naturais dos espaços humanizados.
d) avaliar as
estruturas dos sistemas naturais para neles interferir.
e) evidenciar a
complementaridade nula entre o espaço e as práticas humanas.
a) Compreende o
substrato superficial onde habitam os seres vivos terrestres.
b) Abrange o
meio físico da Terra e suas dinâmicas naturais, tais como o clima, o relevo e a
vegetação.
c) É o
resultado da interação mediada pelas técnicas entre as práticas humanas e suas
sociedades com a superfície terrestre e seus elementos.
d) É tudo aquilo
que pode ser contemplado pela visão em um ambiente imediatamente próximo.
e) É o “palco”
das práticas sociais, caracterizando-se por ser um receptáculo das ações
antrópicas.
a) Interpretação
de Mapas.
b) Descrição dos
Lugares.
c) Observação da
Paisagem.
d) Estudo do
Espaço Geográfico.
e) Saber todos
os nomes de países e capitais.
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