01) (IFES 2010) Sobre a civilização do Antigo Egito, é incorreto afirmar:
a) Contribuiu
para o acervo espiritual da humanidade, com sua intensa preocupação pela vida futura,
pelo destino da alma quando separada do corpo e por sua reencarnação.
b) Construiu
grandes pirâmides que marcam o apogeu em termos de tamanho, da tendência comum
aos povos agrícolas, de construir grandes túmulos para os chefes de clãs e
senhores de terras.
c) Sofreu grande
influência religiosa, tendo em vista que a casta sacerdotal egípcia monopolizava
todos os aspectos da vida humana.
d) Por ser
essencialmente agrícola, aplicou sistemas de irrigação e drenagem, bem como
criou redes de armazenamento para os excedentes agrícolas.
e) Como quase
todas as civilizações da Antiguidade, também a egípcia nunca passou por
qualquer experiência monoteísta, apesar das tentativas do faraó Tutankhamon.
02) (IFES 2010) Leia o texto abaixo:
“A cidade de Corinto foi a primeira a adotar
a tirania, em meados do século VII a.C. Os tiranos vinham de famílias cuja
fortuna se devia ao desenvolvimento mercantil e que ansiavam por uma posição
política correspondente à sua importância econômica, uma vez que eram
prejudicadas pelo exclusivismo da aristocracia tradicional, que bloqueava sua
ascensão.
Mas essas famílias só conseguiram implantar a
tirania graças ao apoio popular que receberam.” (KOSHIBA, Luiz. História:
Origens: Estruturas e Processos. São Paulo, ed. Saraiva, 2000, p.50).
Sobre a História da Antiguidade grega, é
correto afirmar:
a) Durante o
Período Homérico da Grécia antiga, a colonização helênica provocou um incremento
na conciliação entre as classes sociais graças às riquezas que afluíram ao país
pelo comércio.
b) Durante o
Período Arcaico da Grécia antiga, a intensificação do comércio entre a Hélade e
suas colônias levou ao enriquecimento dos demiurgos, principalmente nas póleis
litorâneas, onde assumiram a liderança dos demos na luta de classes que se
agravava.
c) Durante o
Período Helenístico da Grécia antiga, a reforma agrária e a democracia eram as questões
que mobilizavam o demos das póleis helênicas na sua luta contra as invasões
persas.
d) Durante o
Período Clássico da Grécia antiga, Corinto viveu uma fase de hegemonia sobre a Hélade
e) Durante o
Período Olímpico da Grécia antiga, os tiranos das póleis, com apoio dos demos, lideraram
a invasão do Império Persa, promovendo a reforma agrária
03) (IFES 2010) A concentração de terras em mãos dos latifundiários, a ruína dos
pequenos proprietários rurais e o êxodo rural no final da República provocaram
na Roma antiga:
a) O fim das
ditaduras militares e a formação de um governo de bases populares.
b) O
aparecimento de leis escritas que defendessem os direitos dos plebeus.
c) A fixação de
colonos na bacia oriental do Mediterrâneo.
d) Uma luta
de classes, prenúncio das guerras civis que forçaram o estabelecimento do
Império.
e) A
bem-sucedida reforma agrária dos tribunos da plebe: Tibério e Caio Graco.
04) (IFES 2010) Leia o texto abaixo:
“Deus quis que, entre os homens, uns fossem
senhores e outros servos, de tal maneira que os senhores estejam obrigados a
venerar a Deus, e que os servos estejam obrigados a amar e venerar o seu
senhor...” (ANGERS, St. Laud de, In: FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e
Documentos de História. Lisboa, Plátano, 1975).
Pode-se afirmar que, no período medieval, a
Igreja cristã:
a) Era
indiferente quanto à manutenção ou não da ordem feudal na Europa medieval.
b) Devido ao
movimento cruzadista contra o Império Carolíngio, defendia a centralização política
em torno dos senhores feudais.
c) Exercia uma hegemonia ideológica na Europa
medieval, caracterizada pelo teocentrismo, e que buscava legitimar o sistema
feudal.
d) Buscava
combater o paganismo do Império Bizantino, pregando a unidade dos servos em torno
da liderança dos senhores feudais.
e) Procurava
fortalecer o Sacro Império Romano Germânico conclamando os servos desse império
a lutarem juntamente com seus senhores na guerra da Reconquista Ibérica.
05) (IFES 2010) Leia o texto abaixo:
“O Império
Português organizou-se a partir da população do reino, proporcionalmente
pequena para as necessidades de uma expansão em escala mundial, como foi a do
século XVI”
(WEHLING, Arno e WEHLING, Maria José C. de.
Formação do Brasil colonial. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p. 62)
Para a organização do Império Português,
também contribuíram outros fatores, entre os quais não se pode citar:
a) A escassez de
mão-de-obra qualificada.
b) A ausência da ação comercial de nobres,
burocratas e comerciantes estrangeiros.
c) A
concentração da propriedade metropolitana nas mãos da Coroa, da nobreza e do
clero.
d) A feição
agrária e senhorial da burguesia portuguesa.
e) A atividade
mercantil do império exercida sem a liderança da burguesia portuguesa.
GABARITO
1:E - 2:B - 3:D - 4:C - 5:B
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