O desenvolvimento dos canaviais na região Nordeste foi favorecido por alguns fatores naturais, como o clima tropical, o solo fértil de massapê e a proximidade com o mar, via de transporte usada para levar o açúcar aos mercados europeus e para receber os escravizados vindos da África.
Ao longo do século XVI, a organização do espaço nordestino esteve ligada à produção açucareira. Entre os aspectos que marcaram essa organização, destacam-se a formação de latifúndios, ou seja, concentração de grandes áreas destinadas à plantação da cana-de-açúcar; o desenvolvimento da monocultura, isto é, cultivo de apenas um produto, nesse caso a cana-de-açúcar; e o trabalho escravo realizado por meio de mão de obra de pessoas trazidas da África.
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