Brasil
bateu dez recordes em produção de energia renovável em julho
Dados são
do Operador Nacional do Sistema Elétrico
Publicado em
09/08/2021 - 10:14 Por Victor Ribeiro – Repórter da Rádio Nacional - Brasília
O Brasil
bateu, no mês de julho, 10 recordes de produção de energia de fontes renováveis
na região Nordeste. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS). Foram quatro recordes de geração eólica média e quatro de geração
instantânea, além de dois recordes de produção de energia solar.
O Ministério
de Minas e Energia destacou o índice registrado em 22 de julho, quando, pela
primeira vez, a força dos ventos gerou energia capaz de abastecer 102% da
região Nordeste durante 24 horas. Só naquele dia foram produzidos mais de 11
mil megawatts médios de energia eólica.
O diretor do
Departamento de Informações e Estudos Energéticos do ministério, André Osório,
afirmou que essas duas maneiras de gerar energia fazem parte da matriz
energética renovável do país. De acordo com ele, essas formas de produzir sem
esgotar a fonte de energia é predominante e deve continuar assim.
"A
participação das [fontes] renováveis na matriz elétrica deve continuar acima de
80% até 2030, chegando a cerca de 85% em 2050. Tais resultados serão
alcançados, em boa medida, pelo aproveitamento, pelo país, de seus potenciais
eólico, solar e de biomassa", disse Osório.
Esse período
que vai até novembro é conhecido como safra dos ventos. De acordo com o ONS, a
energia eólica hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a
expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025.
Já a energia
solar representa 2% da matriz, com expectativa de atingir 2,9% até o fim deste
ano. No dia 30 de julho, foi registrado o novo recorde de geração solar média,
com o acúmulo de 682 megawatt médios em apenas 24 horas. Essa quantidade
corresponde a 5,8% da demanda da Região Nordeste.
O diretor do
Ministério de Minas e Energia, André Osório, afirmou que o ministério planeja
investir 2 trilhões e 700 bilhões de reais para garantir a expansão da produção
de energia renovável pelos próximos 10 anos.
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