Preço da
cesta básica sobe em 15 capitais do país
Maiores
altas foram em Fortaleza (3,92%) e Campo Grande (3,89%)
Publicado em
05/08/2021 - 16:21 Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O preço da
cesta básica subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na comparação
entre julho e junho. Segundo o levantamento divulgado hoje (5), as maiores
altas foram registradas em em Fortaleza (3,92%), Campo Grande (3,89%), Aracaju
(3,71%), Belo Horizonte (3,29%) e Salvador (3,27%).
Em João Pessoa
o conjunto de alimentos e itens essenciais teve queda de 0,7% e em Brasília de
0,45%.
As cestas mais
caras são a de Porto Alegre (R$ 656,92), Florianópolis (R$ 654,43) e São Paulo
(R$ 640,51).
Na comparação
entre julho deste ano e o mesmo mês de 2020, a maior alta foi registrada na
cesta básica de Brasília (29,42%), que atualmente custa R$ 582,35. No período,
a cesta básica de Porto Alegre teve a segunda maior elevação nos preços
(28,5%).
Entre os
produtos que impulsionaram o custo da cesta básica está o o tomate, que, em
julho, teve alta em 15 capitais, sendo 39,95% em Belo Horizonte, 34,24% em
Goiânia e 34,1% em Fortaleza. Segundo o Dieese, o aumento está relacionado ao
frio que atrasou a maturação do fruto diminuindo a oferta.
O açúcar
também teve elevação nos preços em 15 capitais em julho, com percentuais que
variaram entre 8,12% no Rio de Janeiro e 1,59% em Belém. De acordo com o
Dieese, o aumento nos preços acontece devido a entressafra e alta do petróleo,
que estimula a produção de etanol, concorrendo com a fabricação de açúcar. O
aumento das exportações foi outro fator que puxou os preços para cima.
O café foi
outro item que teve alta de preço em 15 capitais, como Vitória (10,96%), São
Paulo (9,88%), Campo Grande (8,77%) e Brasília (8,14%).
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