Há 500 anos, desde a chegada do colonizador português, começaram as lutas contra o cativeiro e consequentemente contra o cativeiro da terra, contra a expulsão, que marcam as lutas dos trabalhadores. Das lutas dos povos indígenas, dos escravos e dos trabalhadores livres e, desde o final do século passado, dos imigrantes, desenvolveram-se as lutas camponesas pela terra.
(FERNANDES, B. M. Brasil: 500 anos de luta pela terra. Revista de Cultura Vozes. Nº 2, 99 - adaptado)
Os processos sociais e econômicos que deram origem e conformaram a identidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) têm em suas raízes mudanças relacionadas:
A) à luta pelo acesso e permanência na terra, que passou da esfera nacional para a local.
B) à política neoliberal, que proporcionou investimentos no campo e reduziu os conflitos fundiários.
C) à distribuição de terras expropriadas dos grupos multinacionais e partilhadas entre os trabalhadores rurais.
D) à migração de trabalhadores rurais brasileiros para o Paraguai, com o objetivo de cultivar soja.
E) ao crescimento da luta pela terra e da implantação de assentamentos.