O movimento migratório no Brasil é
significativo, principalmente em função do volume de pessoas que saem de uma
região com destino a outras regiões. Um desses movimentos ficou famoso nos anos
80, quando muitos nordestinos deixaram a região Nordeste em direção ao Sudeste
do Brasil. Segundo os dados do IBGE de 2000, este processo continuou crescente
no período seguinte, os anos 90, com um acréscimo de 7,6% nas migrações deste
mesmo fluxo. A Pesquisa de Padrão de Vida, feita pelo IBGE, em 1996, aponta
que, entre os nordestinos que chegam ao Sudeste, 48,6% exercem trabalhos
manuais não qualificados, 18,5% são trabalhadores manuais qualificados,
enquanto 13,5%, embora não sejam trabalhadores manuais, se encontram em áreas
que não exigem formação profissional. O mesmo estudo indica também que esses
migrantes possuem, em média, condição de vida e nível educacional acima dos de
seus conterrâneos e abaixo dos de cidadãos estáveis do Sudeste.
(Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso
em: 30 jul. 2009 - adaptado)
Com base nas informações contidas no texto,
depreende-se que:
A) o processo migratório foi desencadeado por ações de governo para
viabilizar a produção industrial no Sudeste.
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