A singularidade da questão da terra na África Colonial é a expropriação por parte do colonizador e as desigualdades raciais no acesso à terra. Após a independência, as populações de colonos brancos tenderam a diminuir, apesar de a proporção de terra em posse da minoria branca não ter diminuído proporcionalmente.
(MOYO, S. A terra africana e as questões agrárias: o caso das lutas pela terra no Zimbábue. Geografia agrária. São Paulo: Expressão Popular, 2007)
Com base no texto, uma característica socioespacial e um consequente desdobramento que marcou o processo de ocupação do espaço rural na África subsaariana foram:
A) Exploração do campesinato pela elite proprietária – Domínio das instituições fundiárias pelo poder público.
B) Adoção de práticas discriminatórias de acesso à terra – Controle do uso especulativo da propriedade fundiária.
C) Desorganização da economia rural de subsistência – Crescimento do consumo interno de alimentos pelas famílias camponesas.
D) Crescimento dos assentamentos rurais com mão de obra familiar – Avanço crescente das áreas rurais sobre as regiões urbanas.
E) Concentração das áreas cultiváveis no setor agroexportador – Aumento da ocupação da população pobre em territórios agrícolas marginais.