Os Yanomami constituem uma sociedade indígena
do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto linguístico e cultural. Para os
Yanomami, urihi, a “terrafloresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de
exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de
trocas entre os diversos seres que a povoam.
A floresta possui um sopro vital, wixia, que
é muito longo. Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela não se decompõe, isto
é, não se desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as plantas crescem. A
floresta não está morta pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas.
Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem
desaparecer para desmatá-la e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão
tendo fome e sede.
(ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta.
Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007)
De acordo com o texto, os Yanomami acreditam
que:
A) a floresta não possui organismos decompositores.
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