Biden assegura
que Estados Unidos "não procuram nova guerra fria"
Presidente
norte-americano falou na assembleia geral da ONU
Publicado em 21/09/2021 -
13:35 Por RTP - Nova York
RTP - Rádio e Televisão de
Portugal
O presidente dos Estados
Unidos (EUA), Joe Biden, assegurou hoje (21), em Nova York, que o país
"não procura uma nova guerra fria".
Numa alusão ao confronto
que ocorre com a China, Biden insistiu que "não procura uma nova guerra
fria ou um mundo dividido em blocos". Acrescentou que os Estados Unidos
"estão prontos para trabalhar com todas as nações que se comprometam e
procurem uma solução pacífica para partilhar os desafios, mesmo que existam
intensos desacordos em outros domínios".
O líder da Casa Branca
também assegurou que o seu país regressará plenamente ao acordo sobre o
programa nuclear iraniano, caso o Irã "faça o mesmo", e prometeu
impedir que Teerã consiga obter a bomba atômica.
"Os Estados Unidos
permanecem determinados e prontos para impedir as armas nucleares
iranianas", afirmou.
Trabalhamos com os membros
permanentes do Conselho de Segurança (França, Reino Unido, Rússia e China), e
ainda com a Alemanha, "para obter diplomaticamente, com toda a segurança,
o regresso do Irã ao Acordo Nuclear", disse, numa referência ao acordo de
2015 chamado Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), acrescentou.
O presidente
norte-americano prometeu ainda aumentar os esforços internacionais para
combater a pandemia de covid-19 e as alterações climáticas.Disse que "vai
anunciar compromissos adicionais" para aumentar a vacinação nos países
menos avançados, durante cúpula virtual que organiza na quarta-feira.
Além disso, Biden se
comprometeu a "duplicar de novo" o montante de ajuda dos Estados
Unidos aos países mais pobres para enfrentar as alterações climáticas, sem
precisar no entanto o valor.
A assembleia geral das
Nações Unidas, um dos pontos mais altos para a diplomacia internacional,
começou hoje (21) em Nova York, com o discurso do secretário-geral da ONU,
António Guterres, na presença de mais de 100 chefes de Estado e de Governo e
representações diplomáticas de todos os 193 Estados-membros.
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